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Análise: insistência de Abel com esquema improdutivo dá errado e Palmeiras paga preço na Libertadores

Abel afirmou que a 'molecada' não foi responsável, e sim a alteração sistemática

6 out 2023 - 05h07
(atualizado às 08h30)
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Por Felipe Leite

Na entrevista coletiva após a eliminação para o Boca Juniors, Abel Ferreira falou, e muito corretamente, que não há ninguém que convive mais com os jogadores do Palmeiras do que ele. A frase foi motivada por um questionamento sobre suposta teimosia com um esquema que contemplava Marcos Rocha e Mayke, juntos, como titulares.

Mas futebol, por vezes, é simples. O campo fala, grita. E, em todas as vezes, berrou o nome de Endrick. Depois da lesão de Dudu, ficou difícil justificar a ausência da joia alviverde no time titular. Depois da ida xeneize à final da Libertadores, mais ainda.

O Palmeiras, evidentemente, melhorou e muito no segundo tempo.

Foto: ( Cesar Greco/Palmeiras) / Gazeta Esportiva

. Fato é que, com Endrick, Luís Guilherme e Kevin, o Verdão jogou muito mais.

Ah, a linha tênue entre convicção e teimosia.

A responsabilidade da temporada abaixo do esperado não é do português, e sim da diretoria, que não forneceu as peças necessárias ao seu comandante.

No jogo eliminatório, porém, a 'culpa' — se é que dá para usar esse termo — é, sim, de Abel.

Ainda que pese o anti-jogo do Boca Juniors e a conivência da arbitragem da Conmebol com a cera, o Palmeiras mereceu ser eliminado.

A insistência em Marcos Rocha e Mayke, juntos, eventualmente pagaria seu preço. Todos avisaram.

Deu no que deu. Agora é ver o que dá para buscar no Brasileirão.

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