Anderson Barros contesta Claus e critica Palmeiras e São Paulo
Diretor conversa com a imprensa e dá a sua versão sobre os relatos do árbitro que apitou o Choque-Rei
O clássico entre Palmeiras e São Paulo, disputa no último domingo (18) e que terminou com vitória do Verdão por 2 a 1, ainda dá o que falar nos bastidores do futebol paulista. Desta vez, o personagem é o diretor do Alviverde, Anderson Barros, que está irritado com a súmula da partida feita por Raphael Claus.
No relato do pós-jogo, Claus informou que Anderson Barros foi ao seu encontro durante o intervalo e fez sérias acusações, uma delas que o árbitro era tendencioso. "Claus, qual o seu problema com a nossa comissão técnica? Você tem problema, é melhor não apitar mais. Você é tendencioso", afirmou ao ge.
O diretor de futebol Anderson Barros, da SE Palmeiras, concede entrevista coletiva, na Academia de Futebol. - Foto: Cesar Greco/Palmeiras
De acordo com o dirigente, ele não fez acusação relatada na súmula e citou o que falou a Claus nos vestiários do Allianz Parque.
"Não disse que ele é tendencioso. E ainda falei com comprovações, de que falei que o respeito. Errei por que gritei? Ok, sou o primeiro a assumir. Mas se não quer apitar com esta comissão técnica, você não apita, ok. Bota gente nova" disse.
Vale citar, que Anderson Barros esteve em campo logo depois do apito final para acalmar os ânimos dos jogadores, que entraram em conflito por causa das provocações.
Anderson Barros culpa os clubes por confusão
Por fim, o dirigente do Verdão culpou Palmeiras e São Paulo pelas cenas de confusão após o apito final de Raphael Claus. Em meio a troca de empurrões, Zé Rafael e Rodrigo Nestor trocaram socos.
"As pessoas não podem inverter valores. Se o gandula errou, vai ser punido por isso, é justo. Mas não podem esquecer que quando o Veiga chutava a bandeirinha do Palmeiras, tomava (cartão) amarelo. Ele (Luciano) chutou a nossa bandeira e mandou a torcida calar a boca. Tem que ter um pouco de senso", afirmou, antes de completar:
"O culpado é o São Paulo e o Palmeiras. Os atletas, seguranças, dirigentes. Não é justo cometermos uma barbárie e transferir a responsabilidade para quem menos tem. Estamos destruindo um grande produto, nosso futebol, que nos sustenta" concluiu.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.