Ausência de Leila Pereira em Botafogo x Palmeiras cresce lista de atritos com Textor
Conflitos entre Leila Pereira e John Textor vem se estreitando
O Palmeiras enfrenta o Botafogo hoje (14) às 21h30 (hora de Brasília), no Estádio Nilton Santos (Rio de Janeiro) pelas oitavas de final da Libertadores. Ambos os times protagonizam embates dentro de campo. Fora dos gramados os conflitos entre dirigentes vem aumentando nas últimas temporadas.
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, entrou a fundo na política do clube em novembro de 2021, ano de sua eleição. John Textor, dirigente do Botafogo, têm 90% das ações da SAF do Glorioso. Ambos representam uma era de profissionalização nas gestões de clubes nacionais. Além de surgir como símbolos dessa nova fase.
A relação entre os dois nem sempre foi conflituosa. Com a criação da Liga Independente do Brasil (Libra), que tinha como principal objetivo fortalecer o Campeonato Brasileiro e dividir as premiações e cotas de transmissão de forma mais igualitária entre as delegações participantes, e a entrada do Botafogo para o grupo, a relação entre ambos era pacifica.
As intrigas começaram quando o Botafogo, em junho de 2023, anunciou que deixava a Libra e que negociaria os direitos de transmissão de forma independente, sem se associar a nenhum grupo. Porém, em novembro do mesmo ano, o Botafogo assinou um acordo com a oposição da Libra. Na época, o presidente botafoguense disse não concordar com a forma que a associação era conduzida . "Velhas discussões de anos atrás", relatou Texter.
O estopim do conflito ocorreu quando Textor acusou o time paulista sobre supostas manipulações no Brasileirão, após tomar a virada histórica por 3 a 2 do Palmeiras e perder a liderança na tabela para o Verdão. Em resposta ao dirigente, Leila se pronunciou dizendo que Textor estava desequilibrado. Tornando o conflito público e estreitando ainda mais a relação.
A presidente viajou até o Rio de Janeiro com a delegação, porém não irá comparecer ao jogo. Não se sabe ao certo o motivo de sua ausência.