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Caio Paulista, do Palmeiras, tem 'provas robustas' em caso de agressão, diz Leila Pereira

Presidente do Palmeiras mantém jogador no elenco e diz precisar esperar fim das investigações: 'Não posso deixar que o tribunal virtual já condene um atleta'

23 set 2024 - 22h09
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Leila Pereira afirmou que Caio Paulista tem "provas robustas" no caso em que é acusado de agressão por sua ex-namorada, Clara Monteiro. O atleta dará depoimento na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher na próxima semana. Na semana passada, a ex-namorada do jogador prestou depoimento e registrou Boletim de Ocorrência contra o lateral, que nega todas as acusações.

"Por enquanto o Caio é atleta do Palmeiras, continua trabalhando normalmente. Eu conversei com ele e a advogada dele. Não quero adiantar as provas que eles vão apresentar, mas eu vi que são provas robustas", afirmou a dirigente em evento em um restaurante italiano na zona oeste de São Paulo, onde ela oficializou sua candidatura para tentar ser reeleita presidente do Palmeiras. "É prudente aguardarmos e deixar o atleta se defender. E aí, sim, depois das autoridades definirem, tomar alguma providência".

Caio Paulista, por meio de sua advogada, apresentou-se à Delegacia de Defesa da Mulher na quarta para agendar seu depoimento e, segundo sua advogada, Ana Beatriz Saguas, indicar as provas documentais e testemunhais que "irão desmentir completamente as falsas acusações de agressão contra a mãe da sua terceira filha".

A defesa do atleta alega que ele é inocente e chamou a denúncia de "farsa que será desmascarada" e criada "com intenções claras de prejudicar a imagem do atleta". Antes, o jogador já havia negado ter agredido a ex-namorada. Segundo o lateral, há uma discussão entre ele e Clara na Vara Familiar de São Paulo sobre a pensão alimentícia e outras demandas do filho que eles tiveram juntos. Até o momento, do atleta, não houve acordo e o caso corre em segredo de Justiça.

Assim que o caso veio à tona, a diretoria do Palmeiras convocou o jogador para uma reunião a fim de que ele desse sua versão. O clube afirmou que acompanha de perto o caso e não mais se manifestou. Leila disse que sua posição é a mesma do clube: esperar pelo depoimento do atleta e pelo fim das investigações.

"Eu, por enquanto, como presidente do Palmeiras, preciso aguardar o depoimento do atleta, porque ele não depôs ainda", reiterou. "Eu não posso deixar que o tribunal virtual já condene um atleta. Não passa pela cabeça das pessoas que ele pode ser inocente? Eu não vou me precipitar, eu vou esperar as investigações, eu ou esperar a decisão, se houver algum processo, e aí, sim, o Palmeiras tomará uma decisão", argumentou a presidente.

Relembre o caso

Clara Monteiro acusa Caio Paulista de agressões que teriam ocorrido no ano passado. O assunto se tornou conhecido no último sábado, quando a mulher publicou fotos de hematomas e machucados no rosto, pernas e costelas. Foram atos de violência, segundo ela, praticados pelo atleta. O jogador nega as acusações. O Palmeiras afirmou que acompanhará o caso e que não tolera qualquer forma de violência.

Clara, que é mãe da terceira filha de Caio Paulista, publicou um texto em que afirma ter "cansado de se calar". "Não estou aqui depois de tanto tempo para deixar passar em branco. E sei que diversas mulheres passam por isso todos os dias", diz um trecho, sem citar o nome do jogador. Em seguida, foram publicadas fotos de hematoma no rosto, nas pernas e na região das costelas.

"Eu cansei. Cansei de me calar, cansei de me esconder e de me sabotar por diversas vezes devido a esta situação", desabafou a Clara, que disse que as agressões lhe assombram "dia e noite". "Sei que vou levar comigo no decorrer dessa vida, essa cicatriz e esse trauma misturado com esse sentimento de angústia no meu interior".

Segundo as publicações, as agressões começaram em 23 de outubro de 2023. Na época, Caio Paulista jogava pelo São Paulo. Naquele dia, o clube teve treinos e se preparava para enfrentar o Palmeiras, em 25 de outubro.

O jogador esteve em campo no domingo, quando o Palmeiras recebeu o Criciúma, pela 26ª rodada do Brasileirão. Ele foi expulso aos 23 minutos do segundo tempo. Portanto, está suspenso e não poderá enfrentar o Vasco em duelo marcado para o próximo domingo, às 16h, no Maracanã.

Estadão
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