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CBF acusa auxiliar técnico do Palmeiras de xenofobia

3 jul 2023 - 12h51
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A CBF respondeu às declarações de João Martins, auxiliar do Palmeiras, que, no domingo, declarou que "é ruim para o sistema" o Verdão ganhar o Brasileirão duas vezes seguidas. O profissional substituiu Abel Ferreira, suspenso, no empate em 2 a 2 com o Athletico-PR, pelo Brasileirão.

Em comunicado, a entidade rebateu que a entrevista foi um "festival de grosserias" e uma tentativa xenofóbica de diminuir o Brasileirão no exterior. A entidade ainda afirma que vai ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva para que ele revele o esquema.

João Martins reclamou muito da arbitragem após o empate do Palmeiras com o Athletico-PR –
João Martins reclamou muito da arbitragem após o empate do Palmeiras com o Athletico-PR –
Foto: Cesar Greco/Palmeiras / Jogada10

Confira, na integra, o comunicado

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamenta profundamente o que se viu ontem (02/07) por parte do auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, designado para a entrevista coletiva pós jogo. O ato lamentável foi muito além das reclamações semanais da arbitragem. O que ocorreu, de fato, foi um desfile de grosserias e uma tentativa infantil e até xenofóbica de reduzir a relevância do futebol brasileiro na Europa, mostrando inclusive desconhecimento do próprio campeonato que disputa, que já teve tricampeões, bicampeões, com vários times ganhando seguidamente.

O comportamento do jogador brasileiro, que o funcionário em questão tanto critica, não corresponde à realidade, na medida em que o Brasil é o país do mundo que mais tem jogadores atuando no exterior, inclusive na própria seleção portuguesa.

A atual gestão da arbitragem da CBF nunca, em nenhum momento, esteve tão transparente e se expôs tanto, dando satisfações públicas semanais, inclusive reconhecendo eventuais erros. Somos o único país do mundo a oferecer avanços tecnológicos nos estádios, com os telões mostrando os lances da partida em tempo real. Inclusive, o lance em questão, alvo de reclamação, foi acompanhado por todo o estádio, por jogadores e torcedores. A CBF, através de sua comissão de arbitragem, quer assim dar total transparência aos lances duvidosos que normalmente ocorrem durante as partidas.

Nunca a entidade investiu tanto no aprimoramento da arbitragem. Nesta segunda-feira (03/07), por exemplo, os árbitros designados para a próxima etapa da Copa do Brasil estão em treinamento no Rio de Janeiro. E também hoje à tarde, e pelos próximos 15 dias, as árbitras vão passar por cursos, treinamentos e aprimoramento técnico. Os investimentos são expressivos e com foco na constante melhoria da qualidade do quadro de arbitragem. Avanços esses que somos pioneiros no mundo.

Equívocos de arbitragem, de jogadores, técnicos, acontecem em todos os lugares, inclusive e, principalmente, na Europa. São parte do processo, do mecanismo do futebol, que não é feito por máquinas. Portanto, nada justifica o que se viu ontem e que foi amplamente divulgado pela imprensa em todo o mundo.

A CBF está encaminhando o vídeo contendo as declarações do profissional do Palmeiras ao presidente e ao procurador do STJD para que ele revele qual seria o esquema ou o sistema no futebol brasileiro que não permite que o melhor vença."

A polêmica

As declarações ocorreram logo após o empate em 2 a 2 entre Athletico e Palmeiras, na Arena da Baixada. João, que substituiu o suspenso Abel Ferreira, em suma, estava muito irritado com a arbitragem da partida.

Começando pelo pênalti que Endrick sofreu, aos três minutos de jogo, em que o clube entende que Zé Ivaldo deveria ser expulso. O zagueiro do Furacão recebeu cartão amarelo no lance.

"Ainda bem que sou eu hoje aqui. Nós entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem de que é o mais competitivo do mundo porque ganham vários. Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar. Foi mais uma vez o que aconteceu hoje. É ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos consecutivamente", disse João Martins.

Para o auxiliar, o lance condicionou o restante do jogo. Ainda assim, o Palmeiras abriu 2 a 0, mas viu o destino do jogo mudar após o pênalti de Garcia, que resultou no segundo cartão amarelo e na expulsão do lateral-direito alviverde.

João Martins concordou com a marcação, mas também criticou a primeira advertência ao jogador, classificando-a como "inacreditável". O diretor de futebol Anderson Barros, por fim, interrompeu a coletiva.

"Deu amarelo ao Garcia por atrasar um lateral. Inacreditável. O Brasil é especialista em perder tempo. Por isso, na Europa não se vê jogos do Brasil", disparou.

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