Ídolo do Palmeiras morre aos 75 anos no Rio Grande do Sul
Morreu na manhã deste sábado, no Rio Grande do Sul, o ex-meio-campista Chinesinho, um dos maiores ídolos da história do Palmeiras. Sidney Colônia Cunha, que completaria 76 anos no próximo dia 28 de junho, sofria do mal de Alzheimer.
Pelo Palmeiras, Chinesinho atuou entre 1958 e 1962. Vestia a camisa 10, que depois passou a ser de Ademir da Guia, e conquistou dois títulos: o Campeonato Paulista de 1959 e a Taça Brasil de 1960, o primeiro título brasileiro do clube. Foram 241 partidas pelo clube, com 147 vitórias, 46 empates e 48 derrotas. Balançou as redes 55 vezes.
Para muitos palmeirenses ele é apontado como o maior atleta que já vestiu a camisa alviverde ao lado de Ademir - que foi seu reserva por dois anos. Em 1962, foi negociado com o Modena, da Itália, na maior transação do futebol brasileiro até então. Após pendurar as chuteiras, em 1971, foi treinador na Itália e chegou a dirigir o Palmeiras por 14 jogos em 1985, com cinco vitórias, seis empates e três derrotas.
O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, lamentou o ocorrido. "Ele era um jogador muito técnico, muito rápido. Jogava no meio-campo, um pouco atrás do centroavante, e além de armar as jogadas também chegava com facilidade para finalizar a gol. Foi um craque, que só poderia mesmo ser substituído pelo Ademir da Guia. Com o dinheiro da venda dele, o Palmeiras contratou 15 jogadores e formou a Primeira Academia. Vieram, entre outros, Servílio, Tupãzinho, Rinaldo, Vavá e Djalma Dias", disse Tirone ao site oficial do clube alviverde.
Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol, também falou sobre um dos maiores ídolos da história do clube do Palestra Itália. "O Chinesinho ficará eternizado como um dois maiores nomes que passaram pelo Palmeiras. Isso nunca se apagará. Fica o nosso sentimento de pesar à família e aos amigos".
Chinesinho, que começou a carreira no Renner, de Porto Alegre, também atuou no Internacional e em quatro times da Itália: Módena, Juventus, Vicenza e Catania. Além disso, o atleta teve uma breve passagem pelo New York Cosmos, dos EUA.