Justiça acusa Jorge Valdivia em segundo caso de estupro no Chile
Detido em outubro e liberado 12 dias depois, o ex-jogador, de 41 anos, aguardará o julgamento em prisão domiciliar noturna
A Justiça do Chile recebeu, nessa terça-feira (19), uma segunda acusação de estupro contra Jorge Valdívia. O ex-jogador permanecerá em prisão domiciliar noturna até a data de abertura do julgamento e está proibido de se aproximar da vítima ou deixar o país.
Detido no dia 22 de outubro, sob acusação de agressão sexual contra tatuadora, Valdívia teve sua prisão preventiva revogada pela Justiça do Chile em 4 de novembro. A pena acabou convertida para domiciliar noturna. Esta é, portanto, a segunda denúncia contra o ex-jogador no período de um mês.
De acordo com informações locais, a segunda denúncia se refere a uma agressão cometida dois dias antes do primeiro crime - contra a tatuadora. O promotor da causa, Rodrigo Celis, indicou semelhanças nas acusações, mas alertou para gravidade das lesões corporais nesta nova queixa.
O caso
Acompanhados de duas mulheres, os irmãos Valdivia começaram a noite de 17 de outubro no restaurante 'El Toro' e posteriormente seguiram para o bar 'Candelaria'. Jorge e Claudio decidiram, então, levar as acompanhantes ao apartamento do ex-jogador em Las Condes, em Santiago - onde o crime ocorreu.
Câmeras do prédio registraram o momento que as mulheres deixaram o local, ainda na madrugada do dia 18, e notou-se, ainda segundo o jornal 'Bio Bio', inquietude no comportamento de uma delas. A denunciante aparece nos registros sem uma parte da roupa, cobrindo-se apenas com um moletom. Os irmãos permaneceram no apartamento.
Defesa de Jorge Valdivia
A advogada Paula Vial, responsável pela defesa de Jorge Valdivia, questiona os elementos apresentados nas denúncias. De acordo com sua análise, não há provas contundentes que houve crime.
"Não há elementos para estimar que seja possível considerar que os crimes tenham sido cometidos", alega a defesa.
O ex-jogador de 41 anos, por sua vez, nega veementemente "te agredido qualquer pessoa" e alega "relação consensual com uma mulher adulta". Jorge Valdivia segue aguardando a data do julgamento.
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