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Na galera, Oswaldo se vira para dar instruções e sofre

27 abr 2015 - 08h41
(atualizado às 08h53)
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O torcedor palmeirense se orgulha de o Allianz Parque ser um estádio ao estilo europeu, e hoje teve mais um gostinho disso, mesmo que a contragosto. Assim como acontece nas ligas européias, o técnico Oswaldo de Oliveira teve que comandar a sua equipe das arquibancadas do estádio, depois de ser expulso no final do primeiro tempo. A situação incomum fez o técnico ter que improvisar, abusando dos gritos e do goleiro Jailson, que serviu de mensageiro. 

Oswaldo foi expulso pelo árbitro Vinicius Furlan por invadir o campo ao final do primeiro tempo. Os jogadores alviverdes partiram para cima do juiz após o apito final. Oswaldo entrou em campo para tirar os seus jogadores, e acabou expulso. Marcelo Fernandes, técnico do Santos, foi excluído da partida pelo mesmo motivo.

Oswaldo foi obrigado a comandar o Palmeiras da arquibancada
Oswaldo foi obrigado a comandar o Palmeiras da arquibancada
Foto: Mauro Horita/ Agif / Gazeta Press

“Meu erro foi que me dirigi ao árbitro. Aproveitei e disse a ele que não marcou uma falta semelhante à que marcou contra nós, não deu cartão. Simplesmente. Ele alega que entrei no campo, mas eu digo que fui para tirar os nossos jogadores que estavam lá. O primeiro tempo estava encerrado, se tivesse bola rolando, claro que eu não iria lá”, reclamou o técnico.

Sem poder ficar no banco de reservas, o técnico adotou uma solução inusitada. Ao invés de ir para os camarotes e se comunicar com os auxiliares por telefone, preferiu ficar na arquibancada imediatamente atrás do banco palmeirense, rodeado de seguranças.

Oswaldo garante Palmeiras "alternativo" na Copa do Brasil:

A localização criou situações inusitadas. O goleiro reserva Jaíison era o responsável em fazer a ponte entre técnico e comissão. O arqueiro saia do banco e ia ouvir as instruções de Oswaldo, dadas aos berros. Depois as repassava para o auxiliar Luis Alberto, que assumiu o posto do treinador.

A situação ficou ainda mais curiosa na hora das substituições. Tanto Gabriel quanto Kelvin se dirigiram para perto da arquibancada para ouvir as orientações do treinador. Sem poder fazer a tradicional conversa sigilosa, ao pé do ouvido dos jogadores, Oswaldo gesticulava livremente para que os atletas conseguissem entender as orientações do técnico.

A situação ficou mais fácil dada a boa fase do Palmeiras. Assim que que o estádio foi infomado da expulsão do treinador, o Allianz Parque inteiro gritou o nome de Oswaldo. Também não houve quaquer trabalho mais sério para os seguranças, já que nenhum torcedor mais exaltado tentou fazer contato com o técnico. 

"Não vou para lá segurar o jogo", diz Oswaldo sobre decisão:

O Santos também passou por uma situação interessante com a saída de Marcelo Fernandes. Serginho Chulapa, ídolo dos tempos de jogador, assumiu a área técnica. Famoso pelo paviu curto, Chulapa passou todo o segundo tempo discutindo com o quarto árbitro, principalmente após o lance do pênalti em cima de Leandro Pereira, que acabou também com a expulsão do zagueiro Paulo Ricardo.

Serginho também teve um auxiliar de luxo. O meia Elano, um dos mais experientes do elenco santista, conversava a todo momento com ele sobre o posicionamento da equipe. Após o fim do jogo, Chulapa preferiu não falar com a imprensa. “Estou proibido”, brincou o auxiliar.

Fonte: EFuroni Conteúdo Editorial
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