Palmeiras faz "teatro" e deixa aeroporto pela pista
A derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, na noite de quinta-feira, agravou ainda mais a crise do Palmeiras, que está agora eliminado da Copa do Brasil, além de seguir com risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Sob a forte pressão que vem sofrendo, a delegação alviverde não deu explicações na manhã desta sexta, na volta à capital paulista, pois deixou o aeroporto de Congonhas direto pela pista.
Os seguranças do clube, que aguardavam no saguão desde o meio da manhã, chegaram a se posicionar em frente ao portão de saída dos passageiros, como se estivessem aguardando os jogadores, mas tudo não passou de uma simulação, pois o elenco já estava no ônibus. Assim, cerca de 20 minutos depois do desembarque, os agentes particulares do Palmeiras correram para um veículo que os levou embora.
Depois do tropeço em Belo Horizonte, o elenco palmeirense desembarcou em São Paulo às 11h25 (de Brasília) e não passou pelo saguão. Mesmo sem qualquer protesto e nem ameaça de torcedores, o clube optou por deixar o aeroporto em um ônibus que buscou os atletas e a comissão técnica já na parte interna do aeroporto.
No período da tarde, o elenco volta aos trabalhos, na Academia de Futebol, agora sob o comando de Dorival Júnior, que foi contratado para substituir Ricardo Gareca e apenas assistiu ao jogo de quinta, quando o time foi dirigido interinamente por Alberto Valentim.
O desafio do novo treinador é livrar o time do risco de rebaixamento. Depois de 18 rodadas do Nacional, o clube ocupa o 16º lugar no Brasileiro, com 17 pontos, levando vantagem sobre o Criciúma apenas nos critérios de desempate. O time entra em campo no domingo, às 18h30 (de Brasília), contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.