Polícia encontra carga de grama sintética furtada de fornecedora do Palmeiras; suspeitos foram detidos
Material roubado no dia 22 de dezembro de 2024 causou prejuízo de cerca de R$ 1,3 milhão à Soccer Grass
A Polícia Civil de São Paulo localizou parte da carga de grama sintética da Soccer Grass e prendeu sete suspeitos pelo crime. Agentes recuperaram o material da empresa, que fornece equipagem ao Allianz Parque, estádio do Palmeiras, no Parque Novo Mundo, na Zona Norte da cidade.
Agentes interceptaram, em ação nessa terça-feira (7), um veículo que continha parte do material furtado no dia 22 de dezembro. A investigação do 98º distrito Policial avançou até um galpão próximo ao Parque Novo Mundo e localizou o restante da grama.
Dez suspeitos estavam no estabelecimento no momento da ação e foram levados à delegacia. Após os depoimentos, apenas sete acabaram detidos pela Polícia. Estima-se que ação recuperou metade dos 10 mil m² do material furtado.
"Cerca de dez suspeitos estavam no local e vão até a delegacia para prestarem esclarecimentos. O caso segue em andamento", declarou a SSP pouco após a localização.
Fornecedora do Palmeiras
Estima-se que o prejuízo total com o furto do material gire em torno de R$ 1,3 milhão e corresponda ao tamanho do campo do Allianz Parque, um dos clientes da Soccer Grass.
A Soccer Grass cuidou de toda instalação do gramado sintético do Allianz Parque em 2020 e ganhou notoriedade pela qualidade à época. Não à toa, a grama do Alviverde ficou reconhecida como uma das mais próximas de um campo natural da América Latina. A empresa, contudo, acabou destituída do contrato comercial do clube paulista em janeiro de 2024.
O crime
O furto ocorreu no último dia 22 de dezembro, no bairro Balneário Mar Paulista, na Zona Sul da capital. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, "os suspeitos chegaram ao depósito da empresa e levaram dez mil metros do material com o uso de dois caminhões".
O material pertencia à instalação em um CT de Legado da Fifa em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. De acordo com Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass, a solução do caso passa muito pela ampla divulgação, que impediu que o material fosse vendido.
"Quero agradecer aos policiais do 98º Distrito Policial, outros policiais que também se envolveram na investigação e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo pelo empenho e dedicação para buscar solução para esse caso. A imprensa foi fundamental também, colaborou muito noticiando e abrindo espaço para que a informação chegasse a possíveis compradores e isso inibiu a venda da grama com celeridade", e completou:
"Sabia que os responsáveis pelo roubo iriam armazenar a grama e depois tentar repassar para alguém, a agilidade da polícia que monitorou tudo foi muito importante para prender esse pessoal e começar a desvendar como foi esse roubo", disse em nota enviada à Band.
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