Blackstar diz que quer patrocinar Palmeiras com Crefisa
Interessada em investir no futebol brasileiro, a Blackstar International Limited negocia a possibilidade de patrocinar o Palmeiras. Segundo Rubnei Quicoli, diretor financeiro da empresa, a ideia não é competir com a Crefisa, anunciante exclusiva dos uniformes do clube presidido por Maurício Galiotte.
"Estamos apresentando mais uma proposta de patrocínio. É diferente, não existe concorrência nem rivalidade. Não queremos substituir a Crefisa e colocar a Blackstar. Queremos que a Crefisa continue no Palmeiras", afirmou à ESPN Brasil o executivo que encontrou diretores do Palmeiras na terça-feira.
Por um acordo de patrocínio válido por 10 anos, a Blackstar estaria disposta a pagar R$ 1 bilhão ao clube na assinatura do contrato. O acordo entre o Palmeiras e a Crefisa vence no final de 2018 e as duas partes já tinham um acordo com duração de três temporadas encaminhado.
"Eu admiro muito a Crefisa e, como palmeirense, sempre aplaudi todo o trabalho que está sendo feito. Fomos agraciados por uma grande estrutura financeira, importante nessa remodelação do Palmeiras", disse Quicoli. "Admiro muito a pessoa da Leila Pereira", acrescentou.
Maurício Galiotte e Leila Pereira são aliados políticos dentro do Palmeiras. O presidente bancou a participação da empresária nas eleições ao Conselho Deliberativo e teve apoio dela no pleito presidencial. Juntos, ambos fizeram campanha por mudanças no estatuto do clube.
De acordo com Rubnei Quicoli, o interesse da Blackstar, apresentado pelo opositor Genaro Marino, surgiu na véspera das eleições presidenciais porque Leila Pereira havia ameaçado deixar o clube caso Galiotte não fosse reeleito. Se o Palmeiras declinar a oferta, a Blackstar pode se aproximar de Corinthians ou Flamengo.