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Sem reajuste, Palmeiras deixou de receber mais de R$ 26 milhões pelo patrocínio máster

Verdão mantém termos da parceria desde 2019, sem reajuste pela inflação estabelecido em contrato

19 jan 2024 - 19h00
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Sem reajuste no patrocínio máster desde 2019, o Palmeiras deixou de receber R$ 26,5 milhões pela falta de correção dos valores de acordo com a inflação. A parceria com Crefisa e FAM, empresas da presidente Leila Pereira, rende R$ 81 milhões anuais ao Verdão.

Foto: Lance!

Os valores do vínculo atual foram firmados há cinco anos, com validade até 2021. O então presidente do clube, Maurício Galiotte, renovou o acordo por mais três anos (até o fim de 2024), mantendo as cifras anteriores e não foi colocada uma cláusula de reajuste dos valores. É importante ressaltar que é comum acordos de patrocínio no futebol não terem variação pela inflação.

POR QUE R$ 26,5 MILHÕES?

De acordo com publicação do "Uol", que teve acesso aos contratos, os valores acertados entre Crefisa/FAM e Palmeiras são os mesmos desde 2019. Com base nos R$ 81 milhões anuais pagos atualmente, o Lance! calculou quanto o Verdão deixou de receber ao longo dos últimos cinco anos, corrigindo os valores pela inflação do período. O estudo foi feito através da plataforma oficial do Banco Central.

Segundo o índice IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), estes R$ 81 milhões acordados há cinco anos hoje valem R$ 107,5 milhões. A inflação acumulada é de 32,79%, e o período utilizado para a realização do cálculo foi janeiro de 2019 a dezembro de 2023, pois os índices de 2024 ainda não existem.

A diferença entre o atual valor real da camisa e o valor fixo é de R$ 26,5 milhões, cifras que o Alviverde receberia ao longo dos últimos anos em caso de correções. Este montante representa, por exemplo, algo próximo do que o Verdão pagou para contratar o atacante Bruno Rodrigues nesta temporada.

CONTEXTOS

Existem algumas explicações para a ausência de reajuste pela inflação. Aliados de Leila Pereira afirmaram à reportagem que, quando os acordos pelo patrocínio máster foram renovados em 2021, as propostas da Crefisa/FAM eram as melhores que o Palmeiras tinha em mãos. Inclusive, as empresas já pagavam valores acima do mercado, e a gestão anterior, de Maurício Galiotte, estava satisfeita com as cifras. À época, o clube era dono do melhor contrato de patrocínio do futebol brasileiro.

Além disso, o patrocínio não foi reduzido durante as fases mais graves da pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021, quando outras equipes precisaram renegociar parcerias. O clube manteve todos os funcionários empregados, e a atual mandatária do Verdão costuma ressaltar este aspecto sempre que possível.

OUTRAS FORMAS DE PAGAMENTO

Em 2019, por exemplo, a Crefisa/Fam pagou R$ 15 milhões em luvas (premiação pela assinatura do contrato) após a renovação da parceria, que iniciou em 2015. Estas cifras, em teoria, abatem parte da defasagem. As empresas também depositam bonificações por conquistas esportivas.

POSICIONAMENTO OFICIAL DO PALMEIRAS SOBRE O ASSUNTO

"A presidente Leila Pereira deu uma longa entrevista coletiva na terça-feira (16), quando respondeu a diversas perguntas sobre a relação comercial do Palmeiras com a Crefisa. Neste momento, Leila não vê necessidade de se manifestar novamente sobre este tema."

Lance!
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