Sete palmeirenses são presos por participar de emboscada
Palestrinos são acusados de estarem envolvidos no ataque da Mancha Verde à Máfia Azul, que deixou um cruzeirense morto
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (3/12), em operação realizada na cidade de São Paulo, sete dos 13 palmeirenses acusados de participar de uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro. Os policiais ainda buscam os outros seis suspeitos, integrantes da torcida organizada Mancha Verde. Todos tem mandado de prisão temporária.
Participam da operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP) 66 policiais e 25 viaturas da Polícia Civil, que também cumprem 25 mandados de busca e apreensão em seis cidades da Região Metropolitana de São Paulo. As cidades alvo da operação são a capital paulista, Bragança Paulista, Osasco, Carapicuíba e Santana do Parnaíba.
Cerca de 150 palmeirenses, membros da maior torcida organizada do clube, atacaram um ônibus com cruzeirenses. O ataque resultou em um incêndio no ônibus, uma morte e dezenas de feridos. Os palestrinos usaram pedaços de paus, pedras, barras de ferro e rojões. De acordo com a Polícia Civil, a Mancha queria se vingar da Máfia por uma briga que perdeu em 2022 em Minas Gerais.
No total, a Justiça decretou as prisões temporárias de 20 palmeirenses identificados pela polícia por envolvimento na confusão. Dois já estavam presos. Assim, com os sete que acabaram presos nesta terça, resta ainda 11 procurados.
Desse modo, atendendo à recomendação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Ministério Público sugeriu que a FMF alterasse a realização do jogo para torcida única ou até outro estádio. A recomendação se deu por questões de segurança. Contudo, a decisão da CBF foi de manter o jogo no Mineirão, mas com os portões fechados.
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