Oliveira diz que acertou ao usar reservas em jogo perigoso
Com exceção de Fernando Prass, Marcelo Oliveira decidiu escalar apenas reservas e deixar todos os outros titulares no banco diante do ASA, nessa quarta-feira. O técnico admitiu que o jogo em Londrina foi perigoso, até porque qualquer derrota eliminaria o Palmeiras da Copa do Brasil, mas garante que optar por uma formação que nunca nem treinou junta foi uma boa escolha, mesmo com o sufoco para vencer por 1 a 0.
"Foi uma decisão acertada porque teve a opinião do departamento fisiológico, que avaliou quem participou daquele jogo muito desgastante de Recife e da viagem, do departamento físico, do técnico, que tem a palavra final, e da diretoria", disse o treinador, que alegou descanso dos titulares no empate de domingo, diante do Sport, mas levou quase todos eles ao Paraná - só Arouca e Zé Roberto ficaram em São Paulo.
"Foi legal que classificamos. Colocamos quem não vinha jogando constantemente, descansamos a maioria que vai jogar no clássico de domingo e ficamos com a certeza de que podemos contar com o elenco, que é de qualidade. Todos serão importantes nesta temporada", prosseguiu.
Mas quem deu a Marcelo Oliveira a chance de respirar aliviado foi um reserva que ficou no banco: Gabriel Jesus, que entrou no intervalo para fazer o gol da vitória e da classificação, já que o 0 a 0 levava a decisão para os pênaltis. "O Palmeiras jogou melhor e o Gabriel Jesus nos deu mais mobilidade, ajudou a mudar o rumo do jogo por ser um jovem competitivo. Acabou premiado", sorriu, ressaltando um rival que disputa a terceira divisão nacional.
"Foi uma vitória importante que nos deu a classificação em um jogo difícil. O ASA vem de bom momento na Série C. Parece que perdeu um jogo só nesta temporada e não foi por acaso. Tem um time bem postado em campo e poder de contra-ataque. Apesar de o Prass não ter trabalhado tanto, foi um jogo perigoso", assumiu o treinador.