Valdivia sente dores desde sábado, mas Palmeiras culpa 12 horas de voo
Antes de apresentar o problema muscular que o tirou do amistoso desta quarta-feira, entre Chile e Iraque na Dinamarca, Valdivia já tinha se queixado de dores. Os médicos do Palmeiras confirmam que o meia deixou o jogo de sábado, contra o Paraná, reclamando de incômodo na coxa direita. Mas avisam que a viagem de avião agravou o problema.
"O fato de viajar mais de 12 horas de avião é cansativo, e ele pode ter dor muscular no pós-jogo. É absolutamente normal", disse o médico Rubens Sampaio, ao SporTV. "Ele viajou por 12 horas depois de um jogo com intensidade. É normal se queixar de dor muscular. Aí treinou na Dinamarca e um exame mostrou edema."
O camisa 10 iniciou tratamento na coxa direita ainda nos vestiários do Pacaembu, apesar de ter sido substituído na vitória sobre o Paraná dentro do cronograma especial montado pela comissão técnica para poupá-lo. O jogador relatou as dores à comissão técnica chilena e, por isso, não entrará em campo na Dinamarca.
"O Valdivia participou do jogo de sábado, contra o Paraná, normalmente, e saiu como tínhamos feito contra o Bragantino na semana anterior. Continuamos com o procedimento que adotávamos, em regime de treino diferente. Jogando com intensidade, mas sempre poupado dentro do planejamento da comissão técnica", prosseguiu Rubens Sampaio.
O edema na coxa direita, a mesma em que sentiu lesão em março e que o deixou 114 dias sem condições de jogo, deve tirar o chileno também da partida deste sábado, contra o Paysandu, no Pacaembu. "A princípio, não há nenhuma lesão. Mas só faremos um diagnóstico mais preciso quando ele voltar, na sexta-feira", falou Rubens Sampaio.
Caso não apresente uma contusão grave novamente, Gilson Kleina deve guardar o jogador mais caro do elenco para a estreia na Copa do Brasil, no dia 21, diante do Atlético-PR, no Pacaembu.