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Osorio se alegra por Paraguai mais "brasileiro" do que a Seleção na Copa América

25 jan 2019 - 07h47
(atualizado às 07h47)
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Nome conhecido do futebol nacional, o técnico Juan Carlos Osorio pode levar à Copa América uma seleção mais "brasileira" do que o próprio selecionado de Tite. Com diversos atletas atuando por grandes clubes do país, o treinador do Paraguai tem a possibilidade de convocar até seis atletas que jogam no Brasil para o torneio do meio do ano, número razoavelmente superior aos nomes que estão no radar de Tite.

"Muito importante para nós e para o futebol paraguaio os jogadores que temos no Brasil. Creio que, em termos de competição, é uma briga de cotovelos, estão brigando com os melhores e é algo muito oportuno para o futebol paraguaio", disse Osorio, em contato com Gazeta Esportiva após o sorteio da fase de grupos do torneio continental, na noite da quinta-feira, no Rio de Janeiro.

Com ao menos três atletas membros de longa data da equipe, representados pelo zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, e os atacantes Derlis Gonzáles, do Santos e Ángel Romero, do Corinthians, Osorio ainda pode complementar a lista com Rojas, lateral contratado pelo Vasco, Piris da Motta, volante do Flamengo, e o atacante Sérgio Díaz, também do Corinthians.

Ainda que o trio possa ser alcançado em número pelo Brasil, o sexteto seria quase impossível. Tite já chamou diversos nomes do futebol nacional em suas convocações, como os goleiro Cássio, Weverton e Diego Alves, o lateral Fagner, os zagueiros, Pedro Geromel, Dedé e Rodrigo Caio, os meias Diego, Luan e Lucas Lima, e os atacantes Everton, Dudu e Gabigol. Em nenhuma das vezes, porém, o número de atletas nacionais excedeu cinco, a não ser em jogos restritos para atletas do futebol nacional.

Dessa forma, seria quase impensável esperar que, justo no torneio mais importante do ciclo até a próxima Copa do Mundo, o futebol nacional recebesse um impulso tão grande. "É uma emoção poder competir contra uma das melhores seleções, a Colômbia, que é meu paí, mas obviamente eu defendo o Paraguai e, como profissional, vou dar o meu melhor para que o time possa ganhar esse jogo", avaliou o Osorio, de olho na qualidade da Argentina, cabeça-de-chave do seu grupo.

"Jogar contra a Argentina, que é um dos grandes do mundo, uma seleção história e que tem o melhor jogador do mundo, vai ser uma tarefa extraordinária e um desafio pessoal, profissional e coletivo de tentar render o máximo. Resumindo: é um grande grupo em um torneio importantíssimo para todas as seleções sul-americanas", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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