Polônia "letal" se sobressai sobre Japão estatisticamente melhor
Nesta quinta-feira, a Arena Volgogrado recebeu um confronto de duas seleções em situações completamente distintas na terceira e derradeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Sem ambições e já eliminada, a Polônia não foi superior ao Japão em âmbito tático, técnico e estatístico. Mesmo assim, venceu por 1 a 0 e só não eliminou a seleção asiática pela derrota de Senegal para Colômbia na outra partida do grupo.
A diferença nas finalizações corrobora o quão "letal" a Polônia foi em relação ao Japão. Apesar das 11 finalizações da seleção europeia, apenas duas tiveram destino certo. Em uma delas, o goleiro Kawashima fez uma das defesas mais espetaculares da Copa. Na outra, Bednarek completou para o fundo da rede o cruzamento de Kurzawa. Já a seleção asiática encontrou o caminho da meta três vezes, todas pararam em Fabianski.
Se nos arremates a seleção polonesa foi mais precisa para vencer, os outros dados estatísticos exemplificam bem ambas as propostas de jogo. Precisando do resultado e, depois, necessitando assegurá-lo, o Japão teve mais posse de bola: 54%, contra 46% de seus adversários, já eliminados matematicamente.
Em relação aos passes trocados, os comandados de Akira Nishino também foram superiores, tanto no número quanto na precisão. Dos 453 toques trocados, os japoneses completaram 377, o que representa um aproveitamento de 83%. A Polônia, por sua vez, não ficou muito atrás. Foram 396 passes, sendo 319 desses precisos, ou seja, 81% de aproveitamento.
No âmbito disciplinar a partida não fugiu do controle em nenhum momento e o árbitro de Zâmbia, Janny Sikazwe, precisou tirar apenas uma vez o cartão do bolso. O lance aconteceu aos 20 minutos do segundo tempo, quando Makino foi punido com o cartão amarelo.