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Campeonato Espanhol

Não tente repetir em casa! Relembre 30 maiores gols de CR7

5 fev 2015 - 08h12
(atualizado em 6/8/2015 às 07h22)
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Cristiano Ronaldo é o mais novo “trintão” do pedaço. Eleito três vezes o melhor jogador do planeta e dono das duas últimas Bolas de Ouro da Fifa, o português completa 30 anos nesta quinta-feira no auge de sua carreira. E o que fazer para homenagear o principal futebolista do mundo? O Terra resolveu esta questão e decidiu: no dia do 30º aniversário do maior craque da atualidade, quem ganha o presente é você.

Pois é! Está a fim de relembrar o que de melhor fez o português dentro das quatro linhas até aqui? Então confira uma especial lista com os 30 maiores gols já marcados por Cristiano Ronaldo em 30 anos de vida - e 14 de carreira. Tem lance selecionado pela beleza, outros pela importância, alguns pelo que significaram ao craque e, no fim, ainda há uma surpresa. Não perca mais tempo:

Quem disse que ele não é decisivo?

Cristiano Ronaldo chegou à final da Liga dos Campeões de 2008 sonhando com a eleição de melhor jogador do planeta. O que pesava contra ele? O fato de, segundo muitos torcedores e jornalistas, não ser decisivo. Tudo isto caiu por terra aos 26min do primeiro tempo da finalíssima contra o Chelsea, em Moscou. O português ganhou de Essien no alto e testou no canto direito de Cech, explodindo de alegria. O time londrino empataria, Cristiano Ronaldo perderia uma das cobranças na decisão por pênaltis, mas o United venceria graças, também, à contribuição do astro no tempo regulamentar.

Foto: Alex Livesey / Getty Images

A cereja no bolo

Seis anos depois de faturar o seu primeiro título europeu, Cristiano Ronaldo fez história e carregou o Real Madrid à conquista da tão desejada décima Liga dos Campeões da Europa, em 2014. Artilheiro e principal jogador do torneio, o português não jogou tão bem na final contra o Atlético de Madrid, mas, mesmo assim, deixou a sua marca. O camisa 7 converteu com categoria um pênalti no último minuto da prorrogação e fechou a goleada por 4 a 1. Na comemoração, tirou a camisa e foi celebrar com os torcedores.

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

Histórico e premiado

Foi em 2009. Manchester United e Porto haviam empatado por 2 a 2 em Old Trafford, pela ida das quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, e os portugueses estavam garantindo vaga nas semifinais com a igualdade sem gols no Estádio do Dragão. Até que Cristiano Ronaldo recebeu passe de Anderson e, mais perto do círculo central do que da meia-lua, encheu o pé direito. A bola alcançou velocidade estratosférica e morreu no ângulo direito de Hélton. O golaço classificou o United e deu ao camisa 7 a honra de receber o primeiro Prêmio Puskas de todos os tempos.

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

Caindo nas graças dos merengues

Cristiano Ronaldo superou de vez as desconfianças dos sempre exigentes torcedores do Real Madrid apenas em 2011, dois anos depois de sua transferência à Espanha. O que o fez cair nas graças dos madrilenos? O histórico gol anotado na prorrogação da final da Copa do Rei diante do Barcelona, de cabeça. O lance deu o título ao Real, após triunfo por 1 a 0 em Valencia, e permitiu ao português espantar qualquer fantasma que o assombrasse no clube mais vencedor da Europa.

Foto: David Ramos / Getty Images

Quatro gols e uma vaga à Copa

Como o próprio subtítulo mostra, este tópico abriga quatro gols – e não apenas um. Cristiano Ronaldo foi monstruoso na repescagem das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2014, diante da Suécia, e marcou todos os gols de Portugal nas duas partidas. Primeiro, fez de cabeça o tento da vitória por 1 a 0 em Lisboa. Depois, anotou os três do triunfo por 3 a 2 em Estocolmo e superou Zlatan Ibrahimovic em um duelo que será lembrado para sempre. O gol que fechou o “caixão" amarelo e azul foi lindo: Ronaldo recebeu passe em profundidade, driblou o goleiro e bateu forte.

Foto: Martin Rose / Getty Images

Fazendo o impossível

A incrível marca de Mazzola e Messi, que anotaram 14 gols em uma única edição de Liga dos Campeões da Europa, era considerada quase inalcançável. No ano passado, Cristiano Ronaldo não só a igualou como também a superou. Ao balançar duas vezes as redes de Manuel Neuer na partida de volta das semifinais do torneio, diante do Bayern de Munique, na Alemanha, o português chegou aos 16 na edição e fez o “impossível”. O gol que lhe deu o recorde foi o terceiro da goleada por 4 a 0. Bale tocou após rápido contragolpe, e ele cutucou de pé direito no canto do alemão. Na comemoração, o craque mostrou o número 15 com as mãos e fez a festa.

Foto: Adam Pretty / Getty Images

Calma, calma...

O jogo era considerado a final antecipada do Campeonato Espanhol de 2012. O Barcelona jogava em casa e poderia reduzir para apenas um ponto a vantagem do Real Madrid na ponta da tabela a quatro rodadas do fim. O clássico foi disputado no Camp Nou. O 1 a 1 insistia em estampar o placar da Catalunha até que Cristiano Ronaldo foi lançado em velocidade aos 27min do segundo tempo, tirou Valdés do lance e balançou as redes. O gol deu a importantíssima vitória ao time merengue e se tornou célebre pela comemoração do português: o astro correu em direção à torcida azul-grená, fez gestos e pediu calma. “Eu estou aqui”, disse.

Foto: Jasper Juinen / Getty Images

Silêncio em Londres

O Manchester United havia vencido o Arsenal por 1 a 0, dentro de casa, pela ida das semifinais da Liga dos Campeões da Europa de 2009, e, assim, correria riscos na partida de volta, no Emirates Stadium, certo? Errado. Cristiano Ronaldo decidiu a partida em Londres com um golaço de falta ainda aos 10 min do primeiro tempo. De muito (mas muito) longe, o português soltou uma bomba de pé direito e contou com contribuição do goleiro Almunia para fazer o United abrir 2 a 0 logo no início do confronto que acabou com triunfo visitante por 3 a 1.

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

A primeira glória de um gênio

Pode ser com Cristiano Ronaldo, Kaká, Neymar, Messi, Ronaldinho, Zidane ou o com atacante de um time da Série D do Campeonato Brasileiro: o primeiro gol como profissional é sempre inesquecível. E com o craque português não foi diferente. Em 10 de julho de 2002, defendendo o Sporting diante do Moreirense, o futuro astro do futebol mundial arrancou da intermediária, tirou pelo menos três adversários (um deles com a sua característica pedalada) e tocou na saída do goleiro. Uma pintura. O primeiro gol como profissional em partidas oficiais foi extremamente comemorado por Cristiano Ronaldo, que até tirou a camisa para celebrar.

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Foto: Getty Images

Ele faz gol de onde quiser e ainda mostra a coxa

Foi na 31ª rodada do Campeonato Espanhol de 2012. O Real Madrid goleou o Osasuna por 5 a 1 fora de casa, chegou ao gol 100 na competição nacional e ainda viu o seu maior astro fazer um tento impressionante. Cristiano Ronaldo recebeu a bola da intermediária e, praticamente sem tomar distância nenhuma, resolveu bater para o gol. A bola (novamente) atingiu velocidade impressionante e morreu no ângulo direito do goleiro. Na comemoração, o português limitou-se a abrir os braços, levantar o calção e mostrar a musculosa coxa direita.

Foto: EFE

Folha seca?

O ano era 2008, e o planeta ainda não sabia que Cristiano Ronaldo era um especialista em cobranças de faltas. Até a partida entre Manchester United e Porstmouth, em Old Trafford. O português cobrou infração próxima à meia lua e fez um gol espetacular: bateu de três dedos, com violência e, apesar de relativamente perto da meta, colocou a bola por cima da barreira no ângulo esquerdo de David James. O fato de a redonda ter “morrido” no ar e descido repentinamente fez com o goleiro permanecesse estático e que o planeta lembrasse do famoso chute "folha seca" de Didi.

Foto: Alex Livesey / Getty Images

Debutando nas redes do principal torneio do planeta

Fazer gol em Copa do Mundo não é para qualquer um. A primeira vez que Cristiano Ronaldo balançou as redes no principal torneio de futebol do planeta, então, merece entrar nesta lista: foi diante do Irã, pela primeira fase do Mundial de 2006, da Alemanha, e de pênalti. O português, ainda vestindo a camisa 17, respirou fundo (como a jogadora de basquete Hortência), bateu no ângulo direito e sequer conseguiu correr para comemorar. Caiu de joelhos no gramado e deu um eufórico grito de desabafo.

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

Terceiro maior artilheiro da história do Real Madrid

Atualmente, Cristiano Ronaldo ocupa a terceira posição na lista dos maiores goleadores da história do Real Madrid. O gol que o fez ultrapassar Carlos Alonso Santillana e balançar as redes vestindo a camisa branca pela 289ª vez na história foi anotado diante do Getafe, no último dia 18 de janeiro. Após cruzamento de James Rodríguez pela ponta esquerda, o português deu um peixinho no contrapé do goleiro e celebrou. Agora, na lista de maiores artilheiros da história do clube da capital espanhola, só falta alcançar os lendários Alfredo Di Stéfano (307 gols) e Raúl González (323 gols).

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

Inaugurando os trabalhos no Manchester United

Cristiano Ronaldo teve uma passagem mais do que vencedora pelo Manchester United entre 2003 e 2009. E tudo foi inaugurado em 1º de novembro de 2003, durante partida contra o Portsmouth, em Old Trafford. O primeiro gol do português com a camisa vermelha foi marcado de falta e em uma posição um tanto quanto inusitada: do bico esquerdo da grande área. Cristiano Ronaldo chutou forte para dentro da área, a bola passou por todo mundo, quicou à frente do goleiro e morreu no canto esquerdo da meta. O então tímido atacante comemorou com um largo sorriso e um afetuoso abraço em Gary Neville.

Foto: Bryn Lennon / Getty Images

Letra C no Teatro dos Sonhos

Cristiano Ronaldo marcou possivelmente o seu gol mais bonito pelo Manchester United em 19 de março de 2008, diante do Aston Villa, em Old Trafford. Após cobrança de escanteio pela esquerda e toque de cabeça da defesa visitante, a bola sobrou na coxa do português que, sem espaço, só tinha uma opção: chutar o mais rápido possível. O problema é que ele estava de costas para o gol. Assim, não hesitou em emendar um lindo toque de letra, que morreu no fundo da meta do Aston Villa e levantou o quase sempre frio estádio do Manchester United.

Foto: Shaun Botterill / Getty Images

De calcanhar

O que Cristiano Ronaldo fez contra o Rayo Vallecano em 26 de fevereiro de 2012 será lembrado para sempre. Em um lance muito parecido com o do gol de letra pelo Manchester United contra o Aston Villa em 2008, o português aproveitou sobra de cobrança de escanteio na grande área e, sem a mínima cerimônia, não se preocupou em ficar de frente para a meta para chutar ao gol: fuzilou de calcanhar com extrema categoria e acertou o cantinho direito do goleiro adversário. Uma pintura.

Foto: Denis Doyle / Getty Images

Dois gols e título

Depois de conquistar pela décima vez na história a Liga dos Campeões da Europa, o Real Madrid faturou a Supercopa da Europa de 2014 com vitória por 2 a 0 sobre o Sevilla, em Glasgow. E quem fez os dois gols da partida? Pois é: Cristiano Ronaldo. O português teve uma atuação mais do que decisiva e balançou as redes aos 30min do primeiro tempo e aos 2min da etapa complementar. O segundo gol do camisa 7 foi lindo: após passe forte de Benzema, o astro dominou a bola com dificuldade e depois a fuzilou no ângulo esquerdo de Beto.

Foto: Stu Forste / Getty Images

Calando o estádio que tanto alegrou

Cristiano Ronaldo foi revelado e já admitiu ser torcedor do Sporting de Lisboa. Pelo clube da capital portuguesa, o craque jogou de 2001 a 2003 e virou ídolo. Assim que pisou no Estádio José Alvalade com a camisa do Manchester United, pela fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa de 2008, então, teve uma sensação diferente. E tudo foi amplificado quando ele próprio balançou as redes. Cristiano Ronaldo aproveitou cruzamento de Brown pela ponta direita, antecipou-se à marcação e cutucou de peixinho no canto direito do goleiro. Comemoração? Não teve. O craque praticamente pediu desculpas à torcida do Sporting, que, depois, ainda viu a sua equipe empatar o jogo por 1 a 1.

Foto: Mike Hewitt / Getty Images

Mais uma vez contra o Sporting?

Não foi só no Estádio José Alvalade que Cristiano Ronaldo fez gol no seu time de coração. Na partida de volta da primeira fase da Liga dos Campeões de 2008, o português anotou um golaço diante do Sporting Lisboa em Old Trafford. Ao seu estilo, o camisa 7 cobrou falta com perfeição e mandou com força, no canto do goleiro, para fazer explodir o estádio vermelho. Ao contrário de quando balançou as redes em Lisboa, desta vez Cristiano Ronaldo celebrou: abriu os braços, fez uma cara de surpresa e abraçou os companheiros de Manchester United.

Foto: Alex Livesey / Getty Images

O começo de uma era

Em 2009, Cristiano Ronaldo se transferiu do Manchester United ao Real Madrid pelo então maior valor da história do futebol. No clube merengue, o português conquistou todos os títulos possíveis e, independente do que fizer daqui para frente, já colocou o seu nome na história. Tudo começou em um amistoso diante da LDU (EQU), no Santiago Bernabéu. Foi nesta partida que Ronaldo marcou o seu primeiro gol com a camisa branca. Depois de driblar dois marcadores de maneira humilhante, o português sofreu pênalti que cobrou de maneira precisa, entre o meio e o canto esquerdo do goleiro. Na comemoração, um soco no ar e um abraço no já aposentado Guti.

Foto: Patrick Bolger / Getty Images

Única alegria no prenúncio do pior

Portugal sediou a Eurocopa de 2004 e foi surpreendentemente derrotado na prorrogação da final pela zebra Grécia, por 1 a 0. O que poucas pessoas recordam, contudo, é que a seleção lusitana estreou no torneio exatamente diante dos gregos e que também não se deu bem. Karagounis e Basinas calaram o Estádio do Dragão em um prenúncio da grande decisão, mas Cristiano Ronaldo, já nos acréscimos da partida, descontou para os donos da casa completando de cabeça cobrança de escanteio de Luís Figo. O gol, pouco comemorado pelos portugueses presentes ao jogo, foi o primeiro da vida do atual melhor jogador do mundo pela seleção nacional, aos 18 anos.

Foto: Alex Livesey / Getty Images

Abrindo caminho para o inédito

Portugal entrou em campo para enfrentar a Holanda, pelas semifinais da Eurocopa de 2004, pressionado por nunca ter conseguido avançar à final do torneio na história. No fim, os comandados de Luiz Felipe Scolari venceram por 2 a 1 no José Alvalade, e quem abriu caminho para o importante triunfo foi Cristiano Ronaldo. Então com 18 anos, o craque fez o primeiro gol da seleção portuguesa aos 26min do primeiro tempo em um lance praticamente idêntico ao do protagonizado contra a Grécia na estreia da Euro: desta vez após cobrança de escanteio de Deco, Cristiano Ronaldo subiu muito alto e cabeceou para o fundo das redes.

Foto: Ben Radford / Getty Images

Primeiro gol contra o Manchester United

Se, nas vezes em que duelou com o Sporting, Cristiano Ronaldo foi bem e balançou as redes, o mesmo pode ser dito das oportunidades em que o craque enfrentou o Manchester United. Mais precisamente nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa de 2013, o craque do Real Madrid fez estragos e frustrou a sua ex-equipe. Na ida, no Santiago Bernabéu, aproveitou cruzamento de Angel Dí Maria e praticamente parou no ar para testar no canto esquerdo de De Gea. O português não comemorou, mas garantiu o empate por 1 a 1 e manteve o time espanhol vivo para o jogo da volta, em Old Trafford.

Foto: Jasper Juinen / Getty Images

Retorno glorioso a Old Trafford

O primeiro jogo de Cristiano Ronaldo no estádio do Manchester United desde a sua transferência ao Real Madrid foi histórico para o português. Assim como quando ocorreu no retorno do astro a José Alvalade, a frustração aos donos da casa foi enorme. O time inglês saiu na frente, mas a equipe merengue empatou com Luka Modric e virou com quem? Sim, com Cristiano Ronaldo. O camisa 7 aproveitou finalização torta de Higuaín e completou de carrinho, praticamente em cima da linha, para o fundo das redes vermelhas. Não houve comemoração: novamente, quase um pedido de desculpas no estádio que tanto havia o idolatrado em um passado não tão distante.

Foto: Jasper Juinen / Getty Images

No apagar das luzes

A caminhada do Real Madrid na Liga dos Campeões da Europa 2012/13 começou de maneira mais do que emocionante. Logo na primeira rodada, o time venceu um estrelado confronto diante do poderoso Manchester City no Estádio Santiago Bernabéu apenas no último minuto. Depois de ficarem duas vezes atrás no placar, os mandantes conseguiram virada incrível no fim, e, para variar, quem decidiu o jogo foi Cristian Ronaldo. O português recebeu de Marcelo na ponta esquerda, aplicou finta desconcertante em Zabaleta e chutou no meio do gol. Joe Hart aceitou, e o Santiago Bernabéu explodiu. Este gol é lembrado com muito carinho pelos merengues até hoje.

Foto: Alex Livesey / Getty Images

Desbravando o território inimigo

Cristiano Ronaldo foi, por alguns anos, o maior ídolo do Manchester United. Durante as seis temporadas que vestiu a camisa vermelha, contudo, nunca conseguiu balançar as redes no estádio do maior rival do Manchester, o Liverpool. Isto só foi acontecer em 2014, mas com o português já atuando pelo Real Madrid. Após tabela espetacular com James Rodríguez, o camisa 7 de um lindo tapa de pé direito, de primeira, e acertou o cantinho de Mignolet. O gol abriu o caminho da vitória por 3 a 0 do time merengue pela primeira fase da Liga dos Campeões da Europa e encerrou um jejum de 11 anos de Cristiano Ronaldo em Anfield Road.

Foto: Alex Livesey / Getty Images

Atuação de gala coroada com dois gols

Derrota para a Alemanha, vitória no sufoco sobre a Dinamarca e... nenhum gol de Cristiano Ronaldo. O início do craque na Euro-2012 não foi nada bom. Ele estava pressionado para a partida diante da Holanda, em Kharkiv, que definiria o destino das duas seleções no Grupo B do torneio. E, como quase sempre, não decepcionou. Com uma atuação de gala, fez os dois gols da vitória lusitana por 2 a 1 e colocou a sua seleção nas quartas de final. O segundo gol de Cristiano Ronaldo no jogo foi emblemático: após cruzamento da ponta direita, deixou no chão Van der Wiel com um corte absurdo e bateu de direita no cantinho holandês. Foi lindo.

Foto: Ian Walton / Getty Images

Usando a cabeça

O primeiro jogo de mata-mata da seleção portuguesa na Eurocopa de 2012 foi dificílimo. Diante da surpreendente República Checa, os comandados de Paulo Bento não conseguiram jogar bem e só venceram (para variar) graças a Cristiano Ronaldo. Aos 34min do segundo tempo, o astro esbanjou senso de posicionamento e se antecipou à defesa rival para completar cruzamento da direita com um lindo e forte peixinho. A bola ainda quicou no chão antes de morrer no fundo das redes checas. Portugal se classificava à semifinal (da qual seria eliminada nos pênaltis pela Espanha) por causa do poder de decisão do camisa 7.

Foto: Alex Grimm / Getty Images

À la Maradona. Ou à la Messi?

Responda rápido: quais foram os gols mais bonitos das carreiras de Diego Armando Maradona e de Lionel Messi. Certamente, os lances nos quais os argentinos driblam praticamente os times inteiros de Inglaterra e Getafe, respectivamente, antes de cutucar ao fundo da rede vieram à sua mente, não é? Pois então saiba que Cristiano Ronaldo fez um gol muito parecido com estes. Foi contra o Villarreal, em 23 de setembro de 2009, pelo Campeonato Espanhol. O português recebeu na linha que divide o gramado, deu um drible desconcertante em um adversário e arrancou. Correu como nunca, driblou mais um rival e, em vez de também fintar o goleiro (como Messi e Maradona), chutou de fora da área. A bola morreu no cantinho direito do Villarreal. Foi um golaço.

Foto: David Ramos / Getty Images

O próximo

Cristiano Ronaldo é um sujeito imparável. Ele nunca parece estar satisfeito com o próprio desempenho. Assim, o Terra tomou a liberdade de colocar o próximo gol do craque nesta lista. Pois é! O próprio português brincou, em entrevista durante a Festa Gala da Fifa no início deste ano, que o seu gol mais bonito seria o próximo. Que assim seja, Cristiano! E que você não pare nunca. Feliz aniversário!

Foto: Denis Doyle / Getty Images
Fonte: Terra
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