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Pedido de impeachment contra Augusto Melo é anexado a apuração da Comissão de Ética do Corinthians

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do clube, optou por não abrir novo processo

31 ago 2024 - 09h50
(atualizado em 2/9/2024 às 12h57)
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Quatro dias após conselheiros do Corinthians entrarem com um pedido de impeachment contra o atual presidente Augusto Melo, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, decidiu não abrir um processo de destituição. Ele incluiu o pedido em uma investigação já existente na Comissão de Ética do clube, colocando o requerimento junto com as análises sobre o contrato de patrocínio com a VaideBet.

Isso significa que os processos devem ser analisados de forma conjunta. "Não há necessidade de dúplice tramitação se a apuração dos fatos já em andamento na Comissão de Ética, é a mesma em um e noutro procedimento", afirmou Tuma em nota oficial.

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Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, encaminha pedido de impeachment de Augusto Melo
Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho do Corinthians, encaminha pedido de impeachment de Augusto Melo
Foto: Rafael Arbex/Estadão / Estadão

Caso o presidente do Conselho tivesse acatado o pedido de impeachment e aberto um novo processo, a Comissão de Ética teria cinco dias para analisar o caso e informar Augusto Melo que ele seria processado. Tendo recebido o aviso, o presidente receberia 10 dias para apresentar sua defesa. A partir daí o caso retornaria para a Comissão de Ética, que ganharia mais dez dias para enviar um parecer a Romeu Tuma Júnior.

Com a inclusão da solicitação na investigação já existente, a possibilidade de destituição continua em pauta, mas o desfecho vai depender do que for apurado pela Comissão e deve demorar mais tempo.

Entenda o caso

Na última segunda-feira, 26, um grupo formado por 90 conselheiros, denominado "Movimento Reconstrução SCCP, protocolou um documento pedindo a abertura do processo de impeachment do presidente Augusto Melo.

"O Corinthians não suporta mais todo esse desmando, toda essa confusão e falta de gestão. É preciso organizá-lo o quanto antes, seja para o clube parar de sangrar, seja para que nosso time dê a resposta no campo e saia dessa situação no Campeonato Brasileiro que aflige a todos nós", disse Mário Gobbi, ex-presidente e um dos líderes do movimento.

O requerimento tem 19 páginas e tem como principal temas as possíveis irregularidades no contrato com a VaideBet, patrocinadora que rompeu o contrato com o clube em junho. Conselheiros citam também a rescisão do vínculo com a Pixbet, que também patrocinou o clube em um passado recente. O documento exige o afastamento de Augusto Melo e seus diretores.

Investigação na Comissão de Ética

Antes do pedido de impeachment, Melo e seus aliado já haviam sido encaminhados à Comissão de Ética para para prestar esclarecimentos sobre investigações relativas a possíveis irregularidades estatuárias praticadas pela atual gestão, conforme definido em reunião no dia 12 de agosto. Os depoimentos ainda não começaram a ser colhidos.

Na ocasião, o mandatário corintiano disse não se opor à apuração interna e prometeu colaborar. "Faço questão de responder e esclarecer tudo que me for perguntado na Comissão de Ética para deixar tudo às claras e finalizar esse tema. Que todos sejam julgados e que se cumpra o estatuto do clube", disse em posicionamento oficial.

Também vão depor à Comissão de Ética o segundo vice-presidente Armando Mendonça e o diretor administrativo Marcelo Mariano. Além da dupla, ainda integrante da diretoria, serão ouvidos quatro nomes que deixaram o clube em meio às polêmicas e acusações: o ex-diretor de futebol Rubão, o ex-diretor financeiro Rozallah Santoro, o ex-diretor jurídico Yun-Ki Lee e o ex-adjunto do departamento jurídico Fernando Perino.

Estadão
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