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Quatro jogadoras do River Plate são liberadas pós supostas provocações racistas no Brasil

27 dez 2024 - 20h21
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Quatro jogadoras de futebol do River Plate, um dos principais clubes profissionais da Argentina, foram liberadas pelas autoridades brasileiras nesta sexta-feira, após serem detidas, na semana passada, por supostamente atacarem um gandula com insultos racistas.

As quatro jogadoras argentinas estavam competindo na Ladies Cup -- torneio internacional geralmente amistoso criado para promover o futebol feminino. Mais tarde, os organizadores disseram que o River Plate havia sido eliminado do torneio e suspenso de participar por dois anos.

O River Plate condenou os supostos gestos das jogadoras e disse em um comunicado que o clube estava tomando medidas disciplinares apropriadas e "continuará trabalhando para erradicar esse tipo de conduta".

A Reuters tentou entrar em contato com o advogado das atletas do River Plate, mas não obteve resposta.

O futebol brasileiro há décadas lida com questões de comportamento racista, incluindo incidentes anteriores envolvendo jogadores e torcedores da vizinha Argentina.

Na semana passada, em São Paulo, a polícia prendeu Candela Diaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz após partida contra o Grêmio do Brasil. O clube brasileiro acusou as quatro jogadoras de fazerem comentários e gestos racistas.

A Justiça do Estado de São Paulo determinou que as jogadoras argentinas fossem liberadas, desde que permaneçam no Brasil até a conclusão das investigações sobre o incidente e se apresentem mensalmente às autoridades.

As autoridades também ordenaram que as jogadoras paguem 25.000 reais para indenizar o gandula, caso a investigação decida que eles o agrediram com insultos racistas.

Nos últimos anos, o atacante brasileiro Vinicius Jr. enfrentou racismo na Europa, e o jogador pediu às autoridades do esporte, incluindo a federação nacional de futebol da Espanha, que façam mais para punir os infratores e evitar futuros incidentes.

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