Quem é o camisa 24 da Seleção Brasileira e por que o número costuma ser evitado por jogadores
Preconceito se dá pela associação do número com pessoas LGBTQIA+, graças ao jogo do bicho que representa o animal veado pelo 24
O número 24 costuma ser evitado nas camisas de times de futebol e causou uma ação na Justiça contra a Seleção Brasileira em 2021. A polêmica foi evitada na Copa do Mundo do Qatar e o zagueiro Bremer, titular no jogo contra Camarões nesta sexta-feira pela fase de grupos, foi o escolhido para carregar a numeração durante o torneio.
O preconceito se dá pela associação do número com pessoas LGBTQIA+, graças ao jogo do bicho. que representa o animal veado pelo 24, algo que supostamente feriria a masculinidade ou poderia gerar bullying por parte dos colegas de equipe. Desse modo, os jogadores de clubes e seleções evitam utilizar essa numeração. Não foi o que aconteceu nesta Copa do Mundo.
Natural de Itapitanga, interior da Bahia, Bremer começou a jogar na base do Desportivo Brasil. Em 2016, ele foi emprestado ao São Paulo, mas ficou menos de um ano na base do clube tricolor, que não aceitou pagar R$ 400 mil para contratá-lo. Em seguida, o defensor fechou com o Atlético-MG e logo se tornou profissional.
A estreia no time principal foi em junho de 2017. A passagem pelo Galo, no entanto, foi curta. Depois de 33 partidas disputadas em menos de um ano, Bremer foi vendido para o Torino, da Itália, por cerca de R$ 24 milhões (na cotação da época).
Ele ficou quatro anos no time de Turim e chegou a ser eleito melhor zagueiro do Campeonato Italiano na última temporada. Em julho deste ano, Bremer foi anunciado como reforço da Juventus, que pagou R$ 227 milhões ao rival.
Com 25 anos e 1,88m de altura, o zagueiro vive a melhor fase da carreira e tem a chance de se apresentar ao público brasileiro nesta sexta-feira. O Brasil encara Camarões às 16h (de Brasília) na rodada de encerramento do Grupo G da Copa do Mundo.
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