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Reflexão sobre a temporada de Renato Portaluppi no Grêmio: O desafio de manter-se no comando

Nesse ano, foram duas desclassificações nas copas, insistências em jogadores, escalações polêmicas e tantos outros erros do técnico Renato, que me arrisco a dizer que não existem mais defensores do trabalho que Renato faz no Grêmio em 2024

21 ago 2024 - 13h34
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Em qualquer outro clube do mundo, se fosse qualquer outro técnico, Portaluppi não seria mais comandante da equipe.

Foto: Lucas Uebel Flickr Grêmio / Porto Alegre 24 horas

O torcedor passou o ano ouvindo desculpas, algumas concordo que tinha razão, mas outras sem nenhuma. Sabemos que o clube foi atingido pela tragédia das enchentes do Rio Grande do Sul, e toda tolerância do mundo foi dada para esse fato. Mas erros, como os de ontem e contra o Corinthians, em nada tem a ver com toda a situação catastrófica que o clube passou, perdendo seu estádio e sendo obrigado a jogar um calendário maluco sempre fora de casa.

Não vejo explicação para usar a escalação de ontem. O Grêmio nunca jogou bem e nem teve sucesso sem Cristaldo. Por muito tempo, convivemos com a falta de um sucessor do meia e agora, que ele existe no elenco, Renato atende a torcida e bota os dois juntos, porém no banco. Entramos em campo como um carro sem motor em uma corrida. O coração do time foi retirado em prol de um posicionamento defensivo.

Renato, durante muito tempo, usou como desculpa para os seus insucessos o grupo curto e a falta de opções. A direção, antes muito criticada, fez contratações pontuais e qualificadas e entregou a ele para que esse não fosse mais o problema apontado. O que fez ele? Não está escalando e prefere os seus "conhecidos".

Portaluppi, que tem entre seus bordões "Eu confio no meu grupo", na prática, não é isso que está mostrando. Levou a campo um Grêmio covarde, estimulou jogar pelo empate e com o regulamento embaixo do braço. E não estou falando dos três zagueiros, me refiro a postura em campo. Corinthians e Fluminense não são melhores do que o Grêmio, dava para ganhar, isso ficou provado ontem no segundo tempo, com as alterações.

Por fim, as atitudes sem profissionalismo do técnico gremista, declarando guerra aos jornalistas e sempre debochando e montando cortinas de fumaça para seus erros. O que Renato precisa entender é que ele não fala para a imprensa, mas sim aos torcedores e nós só somos interlocutores. Não somos, nem sabemos, menos e nem mais do que ninguém. Não comparamos nossa experiência com a dele também não nos consideramos mais inteligentes. Mas tem algumas situações que até uma criança sabe que ele tá errado, menos o próprio.

É o fim dos defensores de Renato. Nada disso apaga a história vitoriosa dele, como técnico e jogador, mas é preciso separar tudo isso. Faço questão de dizer que defendo a permanência dele até o final do ano, mas para 2025, Guerra e seus comandados, precisam começar planejar a vida sem Portaluppi como comandante. O fim desse ciclo vai fazer bem a ele e ao clube. E, se você, depois de tudo isso, ainda defende ele, me desculpe, mas amas mais o ídolo do que o próprio clube.

Texto: Albano Gaddo

Porto Alegre 24 horas
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