"Destruir é mais fácil que construir", Carille destaca a dificuldade do Santos contra a Portuguesa
Carille exalta entrega da equipe e entende que classificação para a equipe que foi montada esse ano
Com a classificação dramática do Peixe para as semifinais do Paulistão o técnico Fábio Carille exalta o trabalho da equipe sem esquecer o desgaste da equipe contra uma Portuguesa que se fechou.
"Conseguimos uma melhora no jogo no segundo tempo quando o time deu uma melhorada, sabíamos desse jogo de bola longa no Henrique (Portuguesa) se ele estivesse em campo e a nossa surpresa foi Victor Andrade ter ficado no banco pois achamos que ele poderia ter começado o jogo".
Quanto as substituições Carille tentou montar as duas linhas de quatro para dar liberdade ao meia Guliano que retornou de lesão após longo período afastado dos gramados.
"Sobre a entrada do Jair era (ideia) melhorar a qualidade de jogo, melhorar a qualidade de passes, acho que mesmo a gente com um a menos conseguimos circular melhor a bola, o Jair tem essa qualidade e é o diferencial deste garoto de 18 anos ainda e foi para melhorar a qualidade da saída do jogo de trás e sobre o Furch (Júlio) era fazer as duas linhas de quatro e deixar o Giuliano flutuando e tendo a velocidade dos lados com o Chermont, o Wesley fazendo um jogo seguro e um jogo sólido, não podíamos errar".
Mesmo com a dificuldade para transpor a defesa da Portuguesa o técnico do Peixe acreditou que o que foi treinado acabou refletindo positivamente na partida.
"Trabalhamos muito as jogadas pelos lados pois por dentro sabíamos que teríamos mais dificuldades, claro que o objetivo é sempre jogar bem mas parabenizei o grupo todo incluindo os jogadores que não foram para o banco, chegaram numa semifinal de Campeonato Paulista, time que se formou esse ano, com dificuldade, vimos o São Paulo não ficar entre os quatro melhores, estou muito feliz pela classificação, um prêmio para esse grupo que trabalha bastante e com o tempo vamos melhorar".
Questionado sobre a queda de rendimento Carille crê que os últimos adversários também vieram. com ideias mais defensivas.
"Contra a Inter de Limeira tivemos algumas mudanças, estamos tendo dificuldades mas o campeonato vai se tornando mais difícil a medida que se passa decisão por decisão, pega uma Portuguesa muito bem montada pelo Pintado, time chato, trabalhando com poucas bolas, sem ideia de jogo e enfim passamos e claro que destruir é muito mais fácil que construir, veio uma equipe fechada, que foi a nossa dificuldade com o Novorizontino em casa, Inter de Limeira, e precisamos ter sabedoria nesses momentos para agredir mais o adversário".
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