Capitão santista, Dracena chegou ao clube no fim de 2009, voltando de lesão; desde então, foram seis títulos e a faixa de capitão
Foto: Marcelo Pereira / Terra
O zagueiro e capitão santista Edu Dracena se apega à marca pessoal de 200 jogos pelo clube para a partida contra o líder Cruzeiro, neste domingo, as 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 2 afirmou ter motivação extra devido ao número de jogos atingido pelo Santos e espera que a volta ao estádio seja o diferencial para poder parar o melhor ataque da competição.
“Esperamos casa cheia, contar com nosso torcedor, que eles nos incentivem bastante. Jogar diante do líder sempre é uma motivação, tem vários ingredientes, buscar engrenar na competição, eu tenho a motivação dos 200 jogos contra um ex-time, que eu também fiz história. É um jogo muito importante para todos, se vencermos o líder, fica a sensação de que poderíamos estar lá na frente, também, um gostinho de algo a mais", explicou Dracena.
“Poderíamos ter vencido lá. Foi comprometimento de todos, todos tem comprometimento de marcar, começa lá na frente, para que tiremos os espaços do adversário. Cruzeiro tem um dos melhores ataques, porque eles têm jogadores de muita qualidade, não só o time titular, mas os reservas também. Temos que ter o máximo de atenção, tem que prevalecer o mando de campo, faremos tudo para vencer", completou.
O Cruzeiro lidera a competição com o ataque mais positivo 65 gols marcados, em 31 jogos; o segundo melhor é o do Atlético-PR, com 48. Dracena chegou ao clube no segundo semestre de 2009 e, desde então, ganhou seis títulos em oito finais, três como capitão.
Para a partida, o Santos não sabe se contará com o meia Cícero, artilheiro da equipe na competição nacional com dez gols. O jogador não participou da atividade desta quinta devido a dores no tornozelo esquerdo e preocupa. Além dele, Thiago Ribeiro, com uma contusão na coxa esquerda, e Cicinho, com uma torção no tornozelo esquerdo, também não treinaram e podem desfalcar o time.
Ainda sonhando com G-4, o Santos vê cada vez mais reduzidas as suas chances de ir para a próxima Copa Libertadores da América e se apoia, principalmente, na formação de um G-5 ou G-6 na competição, condicionado ao título de uma das quatro primeiras equipes na Copa do Brasil. Atualmente, o clube alvinegro está a oito pontos do Atlético-PR, último entre os quatro classificados para a competição sul-americana.
Entre os principais artilheiros do Campeonato Brasileiro, qual aquele que faz gols mais decisivos? Para tentar responder a pergunta, o Terra dividiu os gols em algumas categorias: 5 pontos (gol da vitória), 4 pontos (gol do empate), 3 pontos (gol marcado em vitória ou gol marcado em empate) e 1 ponto (gol marcado em derrota). Foram selecionados os jogadores que marcaram ao menos nove gols na competição. A seguir, veja o ranking que se formou, inclusive com algumas surpresas
Foto: Felipe Gabriel/Agência Lance/Carlos Costa/Futura Press/Giuliano Gomes / Gazeta Press
1º) Walter (Goiás) - 46 pontos em 12 gols mostram como o centroavante esmeraldino é jogador decisivo, de gols que normalmente dão vitórias ou empates. Na artilharia convencional ele é sexto
Foto: Carlos Costa / Futura Press
2º) Ederson (Atlético-PR) - 43 pontos em 16 gols fazem o principal artilheiro do Brasileiro cair um lugar no ranking
Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press
3º) Gilberto (Portuguesa) - 42 pontos em 14 gols deixam o centroavante rubro-verde em situação parecida. Vale lembrar que participou de 20 jogos com sua atual equipe
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
4º) Alex (Coritiba) - 39 pontos em 12 gols fazem o meia subir da sétima para a quarta posição entre os artilheiros
Foto: Felipe Gabriel / Agência Lance
5º) Fernandão (Bahia) - 37 pontos em 13 gols fazem o centroavante descer um lugar em relação a sua posição na artilharia
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5º) Hernane (Flamengo) - 37 pontos em 13 gols, empatado com Fernandão, e também um lugar abaixo de sua posição
Foto: Mauro Pimentel / Terra
7º) Rafael Marques (Botafogo) - 34 pontos em 10 gols fazem o botafoguense, nono na artilharia geral, ascender dois lugares. Ele decidiu vitória contra o Flamengo, por exemplo
Foto: Antonio Carneiro / Gazeta Press
8º) William (Ponte Preta) - 32 pontos em 14 gols transformam o vice-artilheiro do Brasileiro em apenas oitavo. É o preço que se paga por marcar para um time que tem poucas vitórias
Foto: Ari Ferreira / Agência Lance
9º) Aloísio (São Paulo) - 31 pontos em 9 gols fazem o meia subir cinco posições
Foto: Rubens Chiri / site oficial do São Paulo / Divulgação
10º) D'Alessandro (Internacional) - 31 pontos em 10 gols contribuiu em vitórias coloradas e continua em posição idêntica
Foto: Alexandre Lops / Divulgação
11º) Cícero (Santos) - 29 pontos em 10 gols mantém sua posição original entre os artilheiros
Foto: Flickr Santos / Divulgação
12º) Borges (Cruzeiro) - 29 pontos em 9 gols com o melhor ataque (e time) da competição fazem com que o centroavante muitas vezes não faça o gol da vitória
Foto: Agência Lance
13º) Dinei (Vitória) - 29 pontos em 9 gols fazem o goleador rubro-negro subir um lugar na artilharia
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
14º) Rafael Sobis (Fluminense) - 26 pontos em 10 gols não mudam muito a posição do atacante, que cai um degrau em relação a seu lugar na artilharia
Foto: Ricardo Ayres (Photocamera) / Divulgação
15º) Lins (Criciúma) - 20 pontos em 10 gols não melhoram a situação do atacante a serviço de time que luta contra o rebaixamento
Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press
16º) André (Vasco) - 19 pontos em 11 gols é número que atesta como os gols do centroavante vascaíno têm ajudado pouco, em termos de pontuação, à equipe no Brasileiro
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