Ex-jogador do Santos, Kazu jogará Mundial de futsal aos 45 anos
19 out2012 - 09h01
(atualizado às 12h18)
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O atacante japonês Kazuyoshi Miura, mais conhecido como Kazu, que atuou pelo Santos em duas passagens (em 1986 e 1990), jogará pela seleção japonesa de futsal durante a Copa do Mundo da modalidade, que ocorre em novembro, na Tailândia.
Kazu, que aprendeu a jogar futsal quando viajou por conta própria para atuar no futebol brasileiro, foi confirmado na lista de 14 jogadores do técnico espanhol Miguel Rodrigo que começa o período de treinamentos para a competição. Atualmente, o atleta atua na segunda divisão do Campeonato Japonês de futebol de campo, pelo Yokohama FC.
Com a convocação, o atacante finalmente realiza o sonho de jogar uma Copa do Mundo, apesar de ser em uma quadra. Kazu foi o grande personagem na classificação do Japão para a Copa do Mundo de 1998, disputada na França, sendo a primeira vez que o país disputaria o torneio. Apesar disso, o atleta foi cortado do elenco japonês às vésperas do torneio, gerando muita polêmica na imprensa local. Ao todo, Kazu tem 55 gols pelo selecionado de campo do Japão, jogando na equipe entre 1990 e 2000.
Rodrigo espera que o atleta dê ao time de futsal poder de finalização e liderança, defendendo que Kazu tem uma mistura de inteligência e experiência para ajudar o elenco. O futsal é um esporte de pouca representatividade no Japão, com boa parte dos jogadores sendo veteranos ou jogadores que acabaram não tendo sucesso no campo, com a liga local sendo criada apenas em 2007.
Kazu terá a oportunidade de relembrar seus tempos de jogador no Brasil durante a preparação para o Mundial, já que o Japão fará um amistoso contra a Seleção Brasileira no dia 24 de outubro, em Tóquio.
O clube amador Voukefalas, que disputa a liga local de Larissa, cidade grega com 200 mil habitantes a cerca de 300 quilômetros da capital Atenas, foi salvo da falência pela dona (foto) de dois bordéis locais. A prostituição obedece uma regulação rígida na Grécia, mas é legalizada. O país enfrenta uma grave crise econômica que prejudicou também os clubes de futebol, que estão com problemas para encontrar patrocínio
Foto: AP
Os jogadores utilizam nos treinos uma camisa rosa com as marcas dos dois bordéis da proprietária: Villa Erotica e Soula's House of History. A propaganda foi vetada pela organização da liga durante os jogos porque viola "os ideais esportivos" e é imprópria para os torcedores menores de idade
Foto: AP
Soula Alevridou, dona dos estabelecimentos, já pagou mais de R$ 2,6 mil ao clube que leva o nome do cavalo do lendário guerreiro Alexandre, o Grande. O time apelou da proibição, mas isso não preocupa Alevridou, 67 anos. A empresária afirmou que ajuda o Voukefalas porque ama futebol. "Não é o tipo de negócio que precisa de promoção", diz, vestida em roupa branca e chapéu da mesma cor em meio a duas mulheres mais novas. "O negócio funciona mais no boca a boca", explica
Foto: AP
O elenco é formado por jogadores amadores, como entregadores de pizza, estudantes e garçons. Para incentivar os atletas, que muitas vezes trabalham durante à noite e chegam cansados aos jogos, Alevridou prometeu um prêmio "especial" em seus estabelecimentos caso vencessem o último jogo. Perderam por 1 a 0 e chegaram a quatro derrotas seguidas
Foto: AP
"Há muita coisa a se fazer. Não temos meio-campo", analisa. "Muitos de nossos garotos trabalham à noite e, se há jogos na manhã seguinte, não podem desempenhar muito bem no gramado. Precisam de mais ajuda"
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A Grécia está próxima da falência. O país esforça-se para atender às demandas dos credores e se manter na zona do euro. Já são seis anos de recessão e cortes drásticos nos custos. Além das equipes esportivas praticamente não conseguirem encontrar patrocínios, crianças perderam o serviço de ônibus escolar e os aposentados precisam pagar suas próprias despesas médicas, por exemplo