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Expulso, pupilo de Claudinei vira "rei da indisciplina", mas ganha respaldo

3 out 2013 - 07h00
(atualizado às 08h14)
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<p>Ao fundo, camisa 7 recebe o cartlão vermelho direto do árbitro; volante nterromperá a sequência como titular da equipe</p>
Ao fundo, camisa 7 recebe o cartlão vermelho direto do árbitro; volante nterromperá a sequência como titular da equipe
Foto: Leandro Martins / Futura Press

O volante Alison, expulso aos 42min do primeiro tempo da vitória por 3 a 0 do Santos no clássico contra o São Paulo, na quarta-fera, na Vila Belmiro, em jogo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, isolou-se como uma espécie de "rei da indisciplina" no quesito cartões na equipe. Principal pupilo do técnico Claudinei Oliveira no período à frente do clube, o jogador, segundo melhor desarmador da competição, ganhou respaldo dos jogadores mais experientes e do atual treinador.

“Sobre o Alison, comentei no intervalo, pedi para os jogadores que era hora de correr por ele, o Alison se destaca, atua em uma posição diferenciada. Todos entenderam o recado, se cada um corresse 10% a mais supriríamos essa ausência”, afirmou Claudinei Oliveira.

Santos vence e afunda São Paulo, que pode voltar ao Z-4:

“Vi a imagem da expulsão, o lance foi feio visualmente, mas não foi maldade. Atingiu a bola, mas não teve como cortar a perna esquerda, não é saci. Respeito à interpretação do árbitro. Alguns outros jogos isso acontece, na área, e não dá pênalti, dá escanteio. Coisas acontecem como tem que ser”, completou.

O camisa 7 foi expulso diretamente por carrinho duro no lateral direito Douglas. Foi a primeira expulsão da carreira. Antes disso, o jogador era o responsável por não deixar meia Paulo Henrique Ganso jogar na partida.

“Com um a menos, corremos bastante, colocamos isso na cabeça. O Alison é um moleque sensacional, ficou um ano e meio sem jogar (por causa de cirurgia no joelho), nos recuperamos juntos. Essa vitória foi para torcida, foi para o Alison e para os meus familiares”, disse. o capitão santista Edu Dracena.

Alison vem se destacando. Um dos últimos da geração campeã da Copa São Paulo a receber reais oportunidades com o treinador, substituiu Arouca por um período e acabou ganhando a posição definitiva mesmo com todos os titulares à disposição.

Apesar da pouca idade, esse foi o sétimo cartão em 15 jogos na competição, sendo seis amarelos. No período, automaticamente foram três suspensões, a próxima a ser cumprida na partida contra a Portuguesa. Além de Alison, o lateral direito Cicinho, também com seis amarelos, e o chileno Eugenio Mena, com cinco, vem na sequência.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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