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Presidente diz que quase foi preso e admite vender Santos

18 mai 2018 - 09h03
(atualizado às 13h09)
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Foto: Guilherme Dionízio / Gazeta Press

O presidente do Santos, José Carlos Peres, afirma que quase foi preso no começo de 2018 por conta de impostos retidos pela antiga gestão, de Modesto Roma. Conforme publicado com exclusividade pela Gazeta Esportiva, o clube arcou com uma dívida de cerca de R$ 20 milhões.

"Eu convido para ir ao Santos e abro relatórios e fluxo de caixa. Eu quase fui preso porque respondo pelo clube. R$ 20 milhões de impostos atrasados. Impostos retidos e não repassados. Pagamos tudo. Temos uma auditoria forense, dois meses em andamento e estão de cabelo arrepiado", disse Peres, em entrevista ao canal SantosPlay, antes de afirmar que o Santos deu diversos calotes na última gestão e contratou sem pagar os clubes, como R$ 12 milhões ao Hamburgo-ALE por Cleber.

"Pegamos um time que vem sendo destruído há 15 anos. A gente entrou para trabalhar e arrumar de uma vez. Farei 70 anos e a minha promessa é não deixar roubar. Santos é o RH da cidade. É uma teta gostosa com fila de emprego. Eu me assustei na primeira semana com os pedidos de empregos", completou.

Diante das dificuldades financeiras, Peres cogita tornar parte do clube sociedade anônima (S.A), com capital aberto para investimentos internacionais. Esse projeto é de Nabil Khaznadar, candidato com menos votos na eleição de dezembro.

"Acabei de convidar o Nabil, que tem nos ajudado muito, para tocar o projeto do S.A. Se o clube não tem dono, acontece o que aconteceu nos 15 anos que foi saqueado. Para quem não acredita, eu convido o torcedor para ir ao Santos e abro relatórios e fluxo de caixa", concluiu, sem dar detalhes.

A ideia de Nabil consistia em preparar o clube para a sociedade anônima, como em grandes clubes europeus, a exemplo do Bayern de Munique. O clube alemão vendeu 8,5% para Audi, Allianz e Adidas. Um total de 25% negociado. A intenção era comercializar até 49% do Santos, lucrar, profissionalizar a gestão, mas com a manutenção da tomada de decisões. O conselheiro afirma ter feito parte do processo de S.A de marcas como Hugo Boss, Ralph Lauren e Puma na vinda ao Brasil.

O Projeto de Lei 5082/2016 tramita no Congresso Nacional há dois anos, apresentado pelo deputado Otavio Leite, do PSDB/RJ. A PL busca criar "a via societária e estabelecer procedimentos de governança e de natureza tributárias para modernização do futebol". A proposição foi à apreciação do Plenário, mas não houve nenhum avanço recente. 

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