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Vila Viva Sorte: entenda imbróglio entre Santos e WTorre no contrato de naming right

Acordo selado neste mês é válido até início das obras da nova arena; no último ano, clube e construtora firmaram parceria para reconstrução do estádio

28 ago 2024 - 13h17
(atualizado às 13h17)
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A Viva Sorte, empresa de capitalização, adquiriu o naming right da Vila Belmiro, estádio do Santos. O contrato já está assinado - inclusive com o estádio sendo oficialmente chamado de Vila Viva Sorte nas transmissões oficiais do clube -, mas sofreu alterações até esta formalização, diante da chegada de uma terceira parte envolvida na 'negociação': a construtora WTorre, com quem o clube tem um memorando assinado para a construção de seu novo estádio, e gerou um imbróglio nas últimas semanas.

Conforme noticiado pelo Estadão, Santos e Viva Sorte discutem os termos do acordo desde o último mês. Ao longo dessas discussões, um dos planos debatidos era de que fosse assinado um contrato de dez anos entre as partes - próximo a R$ . Entretanto, quando anunciado, ele passou a ser válido somente até o início das obras da construção do novo estádio - não há um prazo definido para isso.

A WTorre e o memorando de intenções, assinado pela gestão do presidente Andrés Rueda, colocaram um obstáculo nesses planos do presidente Marcelo Teixeira. Este memorando liberou o início dos processos para a regularização do projeto e captação de verbas para as obras do novo estádio, previsto para receber mais de 35 mil torcedores - muito superior ao limite atual, que é de 16 mil.

No estágio atual, o contrato com o Viva Sorte se encerra assim que as obras da nova arena forem iniciadas. Não está descartada que, eventualmente, a empresa de capitalização continue como detentora dos direitos na "segunda fase".

O acordo entre Santos e WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, segue o formato de direito de superfície. Assim, o clube cede o local à empresa por 30 anos, com prazo contando a partir da inauguração da nova arena. O clube continua sendo dono do terreno e do estádio e a empresa tem o direito de uso do local. Como ainda não tem direito sobre a Vila Belmiro, não atuou para selar o novo acordo de naming right.

No caso do Palmeiras, foi a WTorre quem fechou contrato com a seguradora alemã para dar nome ao novo estádio do Palmeiras, por 20 anos. A construtora recebe a maior parte do montante - atualmente avaliado em R$ 28 milhões ao ano - e repassa uma pequena parcela ao clube alviverde.

Procurada, a WTorre não se manifestou até a publicação desta reportagem. Caso ocorra, a matéria será devidamente atualizada.

Estadão
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