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Atual defesa do São Paulo é melhor que a de Muricy em 2008

Time leva menos gols nesta edição do Brasileirão que na última que venceu; zaga era composta por Miranda, André Dias e Alex Silva

31 jul 2018 - 08h04
(atualizado às 09h29)
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Um dos pilares da boa campanha que faz o São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2018, sem dúvidas, tem sido seu sistema defensivo. Após 16 rodadas, a defesa tricolor foi vazada apenas 14 vezes nesta edição da Série A, superando, inclusive, o número alcançado pelo time de 2008, ano do último título nacional do clube.

Naquele ano, o São Paulo caminhava para sua terceira conquista consecutiva do Brasileirão, a sexta na história. O time era considerado um dos melhores do país em termos defensivos, mesmo assim, na mesma altura em que se encontra o campeonato nos dias de hoje, a zaga comandada por Muricy Ramalho havia tomado 17 gols, três a mais que a atual campanha.

O técnico Muricy Ramalho já no final de sua principal passagem pelo São Paulo, em 2009
O técnico Muricy Ramalho já no final de sua principal passagem pelo São Paulo, em 2009
Foto: Aldo Castillo/LatinContent / Getty Images

Em 2008, o Tricolor jogava com uma formação diferente da implantada por Diego Aguirre. A fórmula do sucesso, que já tinha dado certo em 2006 e 2007, era constituída por três jogadores na linha de trás. Miranda, André Dias e Alex Silva formavam o trio, que acabou se alterando com a saída do terceiro ao futebol alemão no meio da temporada. Sem o Pirulito, como era apelidado, Rodrigo se tornou titular.

Em 2018, a linha defensiva é formada por quatro jogadores, sendo dois zagueiros e dois laterais. No entanto, não é nenhum absurdo dizer que, mesmo com este esquema, o São Paulo tem muito mais que apenas uma dupla titular. Arboleda, Anderson Martins e Bruno Alves têm arrancado elogios pelo desempenho obtido nesta temporada e, mesmo quando ausentes, acabam substituindo uns aos outros sem que o nível de atuação do time seja afetado.

Sem falar em Rodrigo Caio, que lesionou o pé esquerdo ainda na segunda rodada da competição, contra o Ceará, e desde então é desfalque para Aguirre. Liberado pelo Departamento Médico, o camisa três voltou a trabalhar no gramado nesta segunda-feira, ainda que separado do resto do elenco.

No ataque, o time atual do Tricolor tem campanha semelhante ao de dez anos atrás. Com um gol a menos (25 contra 26, respectivamente), os comandados de Aguirre lutam para superar os 33 gols anotados ao fim do primeiro turno de 2008. Para tal, seria preciso balançar a rede, no mínimo, oito vezes nas últimas três rodadas. Os três últimos adversários do primeiro turno de 2018 serão Vasco, já no próximo domingo, Sport e Chapecoense.

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