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Ataque desperta após longo jejum, e São Paulo vence Mogi

1 mar 2016 - 22h30
(atualizado às 22h47)
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Foto: Alê Vianna/Agência Eleven / Gazeta Press

Demorou cinco jogos, ou quase um mês, mas o ataque do São Paulo voltou a encontrar as redes nesta terça-feira. Muito criticado nos últimos jogos pela torcida, somando partidas da Libertadores e do Paulista, o setor ofensivo funcionou melhor diante do Mogi Mirim, ainda que de forma tímida: 2 a 0 no Pacaembu, gol do atacante Rogério, e outro de Ganso já nos últimos minutos, logo após sair do banco de reservas.

O próprio Rogério, aliás, tinha sido o autor do último tento são-paulino marcado por um atacante. Foi no dia 10 de fevereiro, na vitória pelo mesmo placar diante dos peruanos do César Vallejo, na fase preliminar da Libertadores da América, no mesmo Pacaembu. Desde então, o time passou em branco nas derrotas para São Paulo, Ponte Preta e Strongest e balançou as redes contra Rio Claro e Novorizontino com jogadores de outras posições (Rodrigo Caio - duas vezes - e Michel Bastos).

Calleri tentou bastante, mas passou em branco mais uma vez
Calleri tentou bastante, mas passou em branco mais uma vez
Foto: Alê Vianna/Agência Eleven / Gazeta Press

Apesar do fim do jejum, os números ofensivos do São Paulo na temporada ainda são muito fracos. Com os dois gols marcados nesta noite, o time chegou a 11 em 10 partidas disputadas, com quatro desses tentos marcados em uma mesma partida, na goleada sobre o Santa Clara. Talvez isso justifique o menor público são-paulino no ano e um dos piores dos últimos anos: só 3.013 pagantes.

No sábado, o São Paulo terá pela frente o último compromisso antes da decisão contra o River Plate, em Buenos Aires. A equipe, segunda colocada do Grupo C, com 13 pontos, receberá o São Bernardo em sua provável despedida do Pacaembu. Já o Mogi Mirim, lanterna do Grupo D, com sete pontos, terá um rival direto na luta contra a degola. O time vai a Ribeirão Preto para enfrentar o Botafogo-SP, também no sábado.

Quase ninguém viu a vitória do São Paulo no Pacaembu
Quase ninguém viu a vitória do São Paulo no Pacaembu
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

Ao poupar Paulo Henrique Ganso, Bauza resolveu apostar nas convicções que criou desde o início do ano e escalou o atacante Rogério para armar as jogadas de ataque. Mas a estratégia demorou a dar certo e a abertura do placar só aconteceu aos 35min da etapa inicial. Aproveitando falha na recomposição da zaga rival, Rogério achou um buraco na defesa, correu para alcançar um lançamento de Bruno e, ao ficar na cara de Daniel, tocou com força suficiente para a bola morrer lentamente no fundo da meta.

Mesmo sem empolgar, o São Paulo não corria riscos, fato que se manteve nos últimos 45 minutos. Diante do cenário, Bauza resolveu acionar Ganso aos 14min no lugar de Rogério, o que deu mais dinâmica ao jogo. O time mandante passou a criar mais e só não voltou a balançar as redes por erros de finalização de Calleri diante do goleiro Daniel. Centurión e Carlinhos também tentaram, mas pararam nas traves. Mas quem deu números finais ao placar foi Ganso. O camisa 10 tabelou com Alan Kardec, que foi a campo na vaga de Calleri, e chutou forte da meia-luta, acertando o canto esquerdo do arqueiro adversário.

Ganso saiu da reserva e fechou o placar no Pacaembu
Ganso saiu da reserva e fechou o placar no Pacaembu
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 2 X 0 MOGI MIRIM

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Data: 1º de março de 2016, terça-feira

Horário: 20h30 (de Brasília)

Público: 3.188 (3.013 pagantes)

Renda: R$ 127.580,00

Árbitro: Salim Fende Chavez (SP)

Assistentes: Alberto Poleto Masseira e Eduardo Vequi Marciano (ambos de SP)

Cartões amarelos: Calleri e Bruno (São Paulo); Gabriel Dias e Roni (Mogi Mirim)

GOL:

SÃO PAULO: Rogério, aos 35 minutos do primeiro tempo, e Ganso, aos 44 do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon e Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Centurión (Wesley), Rogério (Ganso) e Carlinhos; Calleri (Alan Kardec)

Técnico: Edgardo Bauza

MOGI MIRIM: Daniel; Wendel, Saimon, Bruno Costa e Alex Reinaldo; Gabriel Dias, Josa, Emerson Santos (Diego Lorenzi) e Lulinha (Keké); Roni e Léo Arthur (Romildinho)

Técnico: Toninho Cecílio

Fonte: Terra
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