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Na janela, São Paulo lucra R$ 92 mi e segura selecionáveis

Clube cedeu sete jogadores, contratou outros seis e conseguiu manter aqueles que considerava os principais do time quando o mercado europeu começou a esquentar

1 set 2017 - 06h13
(atualizado às 08h37)
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A janela de transferências internacionais se encerrou nos principais centros do futebol europeu e o São Paulo, apesar da péssima campanha no Campeonato Brasileiro, teve um saldo positivo. Lucrou R$ 92,38 milhões e ainda conseguiu segurar Rodrigo Caio e Cueva, considerados alvos que deveriam ser mantidos em avaliação feita pela diretoria em junho, quando o mercado já se aquecia.

Desde que a janela do início do ano se fechou, em janeiro, os clubes europeus sondam o Tricolor atrás de jogadores e, já em fevereiro, o Real Madrid levou o meia Augusto Galvan, então com 17 anos, à Espanha. Pagou 1 milhão de euros (R$ 3,2 milhão na época) de imediato, prometendo ainda outros 2 milhões de euros de acordo com metas estabelecidas em contrato.

Depois do garoto, saíram outros seis jogadores para o exterior, com destaque para o zagueiro Maicon, o volante Thiago Mendes e o atacante Luiz Araújo, que eram titulares quando foram negociados. Mas, na soma de todas as transferências internacionais, sem incluir possíveis bônus por desempenho individual de cada atleta e considerando apenas quanto o clube recebeu, os cofres do Tricolor ficaram com R$ 115,75 milhões nesta janela.

A arrecadação poderia ser maior. Rodrigo Caio, por exemplo, chegou a quase ficar fora de clássico contra o Santos, em 9 de julho, porque o Zenit, da Rússia, avisou que pagaria a multa rescisória de 18 milhões de euros (R$ 67,5 milhões), mas o depósito não se confirmou, assim como os interesses de clubes italianos, como Inter de Milão, Roma e Lazio, e pretendentes citados pela imprensa europeia, como Valencia, da Espanha, e Ajax, da Holanda.

Outro titular que esteve perto de sair foi Cueva, que esperava uma proposta da Turquia e chegou a pedir para ficar fora do clássico de 9 de julho, na Vila Belmiro, mas a investida nunca se confirmou. Apesar de estar em baixa atualmente, manter o peruano sempre foi uma das principais intenções dos dirigentes nesta janela.

Neste período, o São Paulo ainda recusou oferta de 6 milhões de euros (R$ 22,6 milhões) do Zenit pelo lateral-esquerdo Júnior Tavares, também observado de perto pelo Ajax, e não deixou avançar a intenção do Veracruz, do México, de pagar 20 milhões de euros (R$ 73,2 milhões) por Pratto. O lateral-esquerdo Edimar e o zagueiro Douglas, ambos reservas em quase toda a temporada, também disseram que foram sondados por clubes europeus.

Se arrecadou bem e segurou alguns nomes, o São Paulo também foi ao exterior buscar reforços. Foram seis contratações, ao custo total de R$ 23,37 milhões, incluindo a chegada do zagueiro Aderllan, vindo do Valencia, que ainda nem estreou. Curiosamente, dos sexteto que chegou, quem mais tem dado certo foi emprestado de graça: Hernanes, ex-Hebei Fortune, da China.

Confira abaixo quanto o São Paulo recebeu e gastou em cada uma das negociações concluídas nesta janela internacional:

 
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