Colmán e investidor pedem e atacante fica perto do São Paulo
Apesar de concorrência forte, Tricolor toma frente na disputa graças à vontade do paraguaio
É questão de tempo para que Cristian Colmán torne-se jogador do São Paulo. Pelo menos essa é a versão dos representantes do centroavante de 22 anos. O paraguaio pediu para ser negociado com o Tricolor e tem o apoio do brasileiro Odair dos Santos, empresário que é investidor do 3 de Febrero (PAR), clube detentor de 50% dos direitos econômicos do atleta.
O restante dos direitos pertence ao Nacional (PAR), que prometeu uma resposta à diretoria do São Paulo ainda nesta sexta-feira. O empresário Régis Marques, que age como intermediário nas negociações, admite que um acerto com os paulistas é iminente e que um documento enviado pelos paraguaios deve confirmar a tendência.
Colmán está ciente e satisfeito com o avanço das tratativas com o clube brasileiro. Foi ele quem incentivou seus representantes e o Nacional a deixarem o São Paulo em vantagem no negócio. Odair dos Santos, que esteve reunido com Marques e o centroavante nesta semana, foi outro trunfo tricolor diante do interesse de Lanús (ARG), León (MEX) e Udinese (ITA).
- Ainda não está (definido). Mas digo que para segunda-feira já devemos ter mais informações concretas sobre o contrato - confessou Colmán ao LANCE!.
Sobre a concorrência de outras equipes, Colmán disse estar informado somente com o que é publicado na imprensa. O jogador ainda deve entrar em campo neste fim de semana pelo Nacional, na última rodada do Campeonato Paraguaio. Até aqui, nesta temporada, o centroavante disputou 31 jogos e fez dez gols. O duelo final é com o River Plate local, no sábado.
POLÍTICA
Na última quinta-feira, Juan Carlos Galeano falou, como presidente do Nacional, que responderia a Carlos Augusto de Barros e Silva sobre Colmán nesta sexta-feira. Procurado pela reportagem neste dia, porém, o cartola se recusou a comentar o assunto e pediu que as perguntas agora fossem feitas a Guido Ciotti, ex-diretor de futebol e novo mandatário do Nacional. Na troca de poder, porém, ficou isolado da imprensa.