Jejum do São Paulo no Brasileirão não tem "apenas um motivo"
Juan Branda afirma que equipe tem problemas na defesa e no ataque e evita falar sobre reforços
Após a derrota por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino, o zagueiro Miranda afirmou que a melhor maneira de lidar com o jejum de nove jogos sem vitória do São Paulo é "trabalhando muito e falando pouco". No banco de reservas no lugar de Hernán Crespo neste domingo, já que o treinador está em recuperação da covid-19, o auxiliar técnico Juan Branda mostrou que concorda com o defensor, principalmente na parte de falar pouco, e economizou as palavras na hora de explicar a crise são-paulina.
Em entrevista coletiva, Branda disse que o jejum não tem "apenas um motivo", sem se aprofundar na resposta. Questionado sobre o desempenho defensivo da equipe, que tomou 11 gols em nove jogos, ele disse que é preciso fazer uma avaliação mais ampla. "Acreditamos que a equipe é uma equipe que ataca e que defende. Não estamos encontrando equilíbrio em todos os aspectos, não é apenas em um", avaliou.
O auxiliar também comentou sobre o gol de empate do Red Bull, originado de uma jogada de bola parada, como já ocorreu em outras partidas recentes. "Incomoda, como qualquer gol que o São Paulo toma. Isso se treina durante os dias de treino entre os jogos, e seguiremos treinando mais", limitou-se a dizer o braço direito de Hernán Crespo.
Branda foi questionado, ainda, sobre a chegada de possíveis reforços para a sequência da temporada, mas preferiu não falar sobre o assunto. "É um tema que não é o momento de falar, nem compete a mim falar disso", afirmou.
Com quatro derrotas e cinco empates, o São Paulo está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, em 17º lugar, com apenas cinco pontos somados. Com a expectativa de que Crespo volte a comandar os trabalhos nesta semana, conforme afirmado pelo próprio treinador, o time se prepara para enfrentar o Internacional, no Beira-Rio, na próxima quarta-feira, pela décima rodada.