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OPINIÃO: São Paulo de Dorival esbanja controle e segurança, recupera poder de criação e deixa torcida sonhar

Um time mais leve e assertivo, mesmo pragmático e com deficiências: o novo Tricolor

26 abr 2023 - 04h10
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Qual o limite para se sonhar? Após a segunda partida de Dorival Júnior à frente do São Paulo, essa é a pergunta que certamente o torcedor deve estar fazendo. E a resposta é sim. O Tricolor, pelo que mostrou nesses dois jogos sob nova direção, trouxe de volta algo perdido há tempos: esperança.

Dorival durante a vitória são-paulina em Itu: simplicidade que convence (Foto: Fernando Roberto / LANCE!)
Dorival durante a vitória são-paulina em Itu: simplicidade que convence (Foto: Fernando Roberto / LANCE!)
Foto: Lance!

Pudera. Mesmo que pragmático, mesmo que rotineiro, mesmo que longe de ser surpreendido, o São Paulo de Dorival está longe de ser cansativo e enfadonho.

Não entenda como uma crítica direta ao antecessor Rogério Ceni. Longe disso. Mas Dorival encarou ante o Ituano as mesmas dificuldades do ex-goleiro: adversário fechado, apostando em contra-ataque e time desfalcado. Agora é Calleri, com dengue (gente).

Entretanto, todavia, em nenhum momento a apreensão dominou o escrete são-paulino, quiçá o Ituano. O 4-4-2 de Dorival deixou o ataque encaixotado, claro, mas a movimentação do sistema defensivo no interior foi soberba. Arboleda e, principalmente, Gabriel Neves se destacaram articulando de trás, organizando o jogo.

Era preciso mais, claro. E teve. Logo no início do segundo tempo Dorival foi alto em seu 'all-in'. Tirou Neves e colocou Wellington Rato para ter mais qualidade nessa articulação. Aí sim. Belíssima jogada individual e golaço.

Ponto para o técnico.

O São Paulo de Dorival não é soberbo, não exibe futebol primoroso (sejamos francos, falta material humano para tal), mas trouxe ao Morumbi uma certa garantia de que 'a coisa vai andar'.

Muito além do 'feijão com arroz', o 'basicão' que a diretoria buscou na troca de chefia, é um esquema objetivo e assertivo em sua simplicidade. Capaz de recuperar o poder de criação de um time que andava apagado, sem brilho, com grande poder defensivo e uma segurança maior se si só. Talvez seja o que falta ao Tricolor para ir além do sonho.

Lance!
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