Rodrigo Caio se despede após "lições" em espanhol com Osorio
Negociado na sexta-feira com o Valencia, Rodrigo Caio se despediu do elenco do São Paulo na manhã desta terça, no CT da Barra Funda. O zagueiro aproveitou também para agradecer ao colombiano Juan Carlos Osorio, de quem disse ter recebido muito apoio e, indiretamente, também aulas de espanhol nas duas semanas de convívio.
"Deu para dar uma treinada", brincou o jogador, que viajará ao longo da semana para a Espanha. "Tive uma conversa com o professor, agradecendo por tudo, pelo tempo que pudemos trabalhar juntos. Ele me ajudou muito, desde quando chegou. Acho que é uma pessoa que vai ter muito sucesso aqui".
Curiosamente, seu próximo treinador, porém, não tem o espanhol como língua materna. O comandante do Valencia é o português Nuno Espírito Santo, com quem Rodrigo Caio já conversou antes mesmo de se apresentar.
"Eu disse a ele que fui formado na base como zagueiro e que, no profissional, vinha jogando como volante. Que esperava ter oportunidade de jogar nas duas posições, que eram duas posições em que me sinto confortável. Mas a decisão é mais dele", contou o agora ex-são-paulino, que realizará o sonho de enfrentar jogadores como o argentino Lionel Messi, do Barcelona, e o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.
"Sem dúvida nenhuma, os melhores do mundo. Será um sonho realizado, espero mostrar meu potencial. São nesses jogos, contra esses jogadores, que você mostra o quanto você é grande. Vou procurar mostrar isso, em uma das melhores competições do mundo que é o Campeonato Espanhol. Fico na expectativa de mostrar meu potencial", comentou.
"Primeiramente, sei que o futebol lá é totalmente diferente. Coloquei na cabeça que preciso mudar muito, amadurecer bastante. Assim que chegar, vou me dedicar muito para conseguir meu espaço. Vou ser mais um jogador e vou tentar buscar meu espaço", falou.
Segundo o São Paulo, Rodrigo Caio foi vendido por € 12,5 milhões (cerca de R$ 44 mi, pagos à vista), além de quantia que pode chegar até € 4 milhões de acordo com seu desempenho. O clube brasileiro, que o formou nas divisões de base, detinha 90% de seus direitos econômicos, sendo o restante pertencente ao próprio atleta.