São Paulo inicia projeto de cooperação científica com a USP para aprimorar área de saúde do clube
Acordo com maior instituição pública de ensino do país prevê parcerias com Tricolor
Como já estava previsto para acontecer após a sua participação no Campeonato Paulista, o São Paulo deu início na sexta-feira (17) ao projeto de cooperação científica com a Escola de Educação Física e Esporte da USP (Universidade de São Paulo). As partes assinaram um acordo de cooperação em 2022, quando foi determinado que a parceria seria colocada em prática nesta temporada.
- Nós ampliamos e modernizamos o Reffis Plus. Depois da estrutura, agora os conteúdos vão ser trabalhados. Vamos usar a estrutura e a tecnologia que a USP tem em seus laboratórios para nos ajudar. Quanto mais elementos técnicos tivermos na medicina, na fisiologia e na preparação física, melhor. Nós temos que somar esforços - disse o presidente Julio Casares.
Julio Serrão, coordenador do Laboratório de Biomecânica da Escola de Educação Física e Esporte da USP, esteve no CT da Barra Funda nesta manhã e, ao lado de Casares, teve uma primeira conversa com os membros da área de saúde do São Paulo.
Na próxima segunda-feira (20), o clube enviará representantes da preparação física, da fisiologia, da fisioterapia e do departamento médico à USP para uma reunião técnica que visará à criação dos protocolos a serem seguidos.
Posteriormente, o intercâmbio passará a envolver diretamente atletas do elenco profissional, que irão até os laboratórios da USP para avaliações e testes detalhados que fornecerão subsídios para o trabalho desenvolvido no São Paulo.
A troca de conhecimento e informações poderá contar também com a presença de profissionais de diferentes especialidades da USP no dia a dia do CT da Barra Funda, auxiliando o clube no aperfeiçoamento dos processos.
- A ideia é aproximar as nossas vocações, é uma parceria. Na USP, temos laboratórios que podem gerar um conjunto de dados nas mais diferentes áreas. Vamos fazer um planejamento de curto, médio e longo prazo para caminharmos juntos. A USP e o São Paulo são gigantes. A ideia aqui não é avaliar trabalho, é gerar dados para que a gente faça cada vez melhor - emendou Serrão.