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São Paulo propõe à Fifa e Conmebol perda de pontos, multa de R$ 2,8 milhões e eliminação por racismo

Clube defende punições mais severas, em comparação àquelas aplicadas na América do Sul em casos recentes; nesta semana, Julio Casares já havia articulado união da Libra em manifesto

21 mar 2025 - 10h14
(atualizado às 10h44)
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Julio Casares, presidente do São Paulo.
Julio Casares, presidente do São Paulo.
Foto: @juliocasares_sp via Instagram / Estadão

O São Paulo enviou nesta sexta-feira, 21, carta à Fifa e à Conmebol exigindo punições mais severas em casos de racismo no futebol. Após atos contra Luighi, do Palmeiras, na Libertadores sub-20, e a fala de Alejandro Domínguez, que usou "analogia racista" para se referir à ausência de clubes brasileiros na principal competição do continente, o time tricolor se posicionou a favor de que, em casos ocorridos dentro de campo, haja punições menos brandas.

"Indignado e preocupado com os recorrentes episódios de racismo no futebol, o São Paulo Futebol Clube reforça sua posição favorável à existência de sanções esportivas como forma de punição para casos de discriminação racial", afirmou o clube, que enviou a carta nesta sexta-feira em razão do Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

Além disso, sugeriu que a multa para casos como o ocorrido com Luighi seja de US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões), que pode ser reduzida a US$ 100 mil (R$ 570 mil), novamente, caso haja a identificação e punição dos responsáveis. Em casos de reincidência, ainda é defendida a eliminação das competições em que o clube esteja disputando. "A impunidade não pode ser um fator que encoraje novas ocorrências."

O clube também pediu que a Conmebol tenha mais transparência sobre os métodos e critérios adotados em suas punições, além que os árbitros em campo sejam responsabilizados por não aplicar corretamente o Protocolo de Racismo da Fifa.

Após o incidente na Libertadores sub-20, o Cerro Porteño foi multado em apenas US$ 50 mil (cerca de R$ 290 mil) e jogará as partidas com portões fechados como punição ao racismo dos torcedores paraguaios contra Luighi, em partida pela Libertadores sub-20. O fato causou revolta, tanto no Palmeiras, quanto nos demais clubes do País.

A fala de Alejandro Domínguez, no mesmo dia em que abriu o sorteio da Libertadores em Luque, no Paraguai, com discurso antirracista, também foi a 'gota d'água' para os brasileiros. O Estadão apurou que, assim como a carta enviada à Conmebol e à Fifa, Julio Casares, presidente do São Paulo, uniu os representantes da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) em manifesto que repudiou a declaração. Apenas o Flamengo não assinou o documento - fato que gerou revolta entre os demais.

"A gravíssima declaração de Dominguez traz à tona o evidente preconceito enraizado no ambiente do futebol, reforça estereótipos racistas, perpetua a desumanização de pessoas negras, além de demonstrar total insensibilidade em relação a temas de extrema urgência, como o combate ao racismo e a promoção da diversidade no futebol", diz trecho da nota.

Estadão
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