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Série A da Itália define protocolo para surtos de Covid

Times precisarão entrar em campo se tiverem 13 jogadores aptos

6 jan 2022 - 09h53
(atualizado às 09h59)
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O conselho da Série A da Itália aprovou nesta quinta-feira (6) um protocolo que obriga um time a entrar em campo se tiver pelo menos 13 jogadores adultos - incluindo um goleiro - disponíveis.

Liga da Itália manteve partida entre Bologna e Inter na programação mesmo com o time da casa impedido de jogar
Liga da Itália manteve partida entre Bologna e Inter na programação mesmo com o time da casa impedido de jogar
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A medida chega em meio aos surtos de Covid-19 em diversos clubes da elite do futebol italiano e à resistência da liga em adiar partidas e rodadas.

De acordo com o protocolo, as equipes com casos positivos de coronavírus deverão entrar em campo se tiverem à disposição pelo menos 13 jogadores nascidos até 31 de dezembro de 2003, dos quais ao menos um precisa ser goleiro.

Caso o clube não se apresente, será aplicado W.O. de 3 a 0 para o adversário. No entanto, o protocolo desconsidera que as equipes podem ser impedidas de viajar pelas autoridades sanitárias municipais ou regionais, como aconteceu com Torino e Udinese, proibidos de embarcar para os duelos fora de casa contra Atalanta e Fiorentina, respectivamente.

Ainda assim, as duas partidas foram mantidas pela Série A em sua programação, bem como o jogo entre Bologna e Inter de Milão, embora a agência sanitária de Bolonha já tivesse proibido a realização do confronto.

O Bologna sequer abriu seu estádio para a torcida, e a transmissão na TV, enquanto mostrava o campo vazio, exibia a mensagem "esperando o time da casa". Em outro caso semelhante, as autoridades de saúde de Salerno colocaram todo o elenco da Salernitana em quarentena, impedindo, na prática, a partida desta quinta contra o Venezia.

O CEO da Inter de Milão, Giuseppe Marotta, disse que a diferença de protocolos entre as agências sanitárias de cada cidade ou região provoca uma "grande confusão" e "situações anômalas".

"Faltam diretrizes entre o esporte e o Ministério da Saúde, precisamos decidir um protocolo e limitar as competências das ASLs [sigla para agências sanitárias locais]", declarou o cartola.

Ansa - Brasil
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