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De Ramsés até Clinton O beisebol tem polêmica tanto em sua origem como neste século, quando viveu um período delicado nos Jogos Olímpicos, já que até 96 era proibido a participação de atletas profissionais. Já a origem do beisebol tem várias versões. Uma que foi criado no Egito antigo, na época de Ramsés, outro que foi na Inglaterra e outro que foi nos Estados Unidos. Historiadores dizem, porém, que os egípcios criaram o esporte, só que muitos séculos depois foram os ingleses que aperfeiçoaram e tiraram `do fundo do baú' o beisebol. E, em 1869, os Estados Unidos foram os responsáveis em profissionalizar o esporte. Oito anos depois, ele criariam a primeira Liga. O primeiro time profissional, o Cincinnati Red Stockings, venceu 91 e empatou 1, em 1869-70. O que ajudou na difusão do profissionalismo, e em 1876, a liga mudou de nome para National League of Professional Baseball Clubs. O beisebol foi levado ao Japão e demais países asiáticos, pelos norte-americanos, no 6º ano da era Meiji, após 30 anos de sua instituição, pelos professores Holles Wilson e Madjett que lecionavam na atual Universidade de Tóquio. Mas o esporte acabou sendo mal visto pelos organizadores dos Jogos. Tanto que o norte-americano Jim Thorpe, que também havia sido campeão nas provas de decatlo e pentatlo, foi o primeiro atleta a ter sua medalha de ouro cassada, em 1912, ao descobrirem que recebia US$ 30,00 para jogar. O COI voltou atrás apenas em 1983. E, agora em Sydney, vai permitir que profissionais participem do evento. Para alegria de Bill Clinton e companhia. No Brasil, o beisebol chegou em São Paulo, conforme Morimassa Yokota, com funcionários norte-americanos que trabalhavam em empresas como a Light, a Companhia Telefônica, o Frigorífico Armour e no Consulado dos EUA, que o praticavam como lazer de final de semana. Já na metade do século 19, partidas amistosas eram disputadas entre as empresas. Entretanto, foi com os imigrantes japoneses que o beisebol brasileiro se desenvolveu, no início do Século 20, com a chegada do imigrante Samejim a, que trouxe consigo algum material para a sua prática, e acabou difundido principalmente pelo interior paulista.
REGRAS Objetivo do jogo: O ponto é consignado quando uma equipe, no ataque, consegue que um de seus jogadores complete uma volta no quadrado, partindo da base principal (home base), passando sucessivamente pela 1ª, 2ª, 3ª e chegar de volta à base principal. A equipe no ataque deve ficar no "bench" ou abrigo, e os jogadores um de cada vez, em ordem pré-estabelecida na súmula pelo técnico, se postará ao lado da base principal para rebater com o bastão, a bola arremessada pelo "pitcher" (arremessador). O rebatedor terá então três oportunidades para rebater as bolas consideradas "strike" pelo árbitro principal, postado atrás do "catcher" (receptor). A bola "strike" é aquela que passa dentro de um retângulo imaginário formado pela largura da base e altura entre a rótula e axila do rebatedor. Caso o rebatedor não consiga rebater uma das três bolas "strikes", ele é eliminado ("out"). Cada 3 "outs", as equipes se revezam, passando do ataque para a defesa e vice-versa. Uma vez na condição de corredor, o atacante deve fazer o possível para alcançar a base seguinte, seja aproveitando uma rebatida de um companheiro ou "roubando" uma base no momento do arremesso do "pitcher" e tentando induzir a defesa ao erro. A equipe na defesa deve postar seus jogadores nas posições designadas pelo técnico no campo. Nesta situação deve-se procurar eliminar o adversário, o que pode ocorrerquando o "pitcher" arremessa 3 "strikes" e o rebatedor não consegue rebatê-las ou o rebatedor devolve a bola, fora ou dentro do campo e esta é "fly" (bola para o alto, sem tocar no solo) e a defesa consegue pegá-la antes que a mesma toque o solo. Veja alguns dos termos usados:
OLIMPÍADAS
SYDNEY |
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