Comendo
terra em duas rodas
Cansados de só percorrerem vias asfaltadas,
terra bem batida ou gramados, alguns ciclistas, na década de 50,
resolveram inovar e passaram e se aventurar por entre matas, colinas
e florestas graças também à invenção de pneus mais largos, que não
furassem ao ter que enfrentar pedras ou buracos. Assim, em 53, o
norte-americano James Finley Scott calibrou os pneus de uma forma
não tradicional, arrumou os breques de outras forma e mudou ainda
o aro de sua bicicleta. Ao verem a novidade, Scott ganhou adeptos
e se aventuraram pela Califórnia. As competições começaram mesmo
a partir da década de 70.
Em 76, os quatro organizaram uma corrida feita
em uma distância de três milhas no Cascade Fire Trail, na Califórnia.
Na década, as provas foram proibidas em base de leis e regras locais
e ainda não ganharam um respeito do público. Só a partir de 90,
quando a União Internacional de Ciclistmo reconheceu o mountain
bike é que o esporte passou a ganhar mais espaço na mídia e entre
os ciclistas. No ano seguinte, aconteceu o primeiro Mundial da categoria
e, em 96, entrou como nos Jogos Olímpicos de Atlanta-96.
REGRAS
Os homens têm pela frente uma distância de 40 a 50 quilômetros,
enquanto que as mulheres terão que percorrer de 30 a 40. A definição
exata só será decidida na noite da véspera da prova, quando os organizadores
verão as condições climáticas para que a corrida acaba antes das
2 horas e 15 minutos para os homens e 2 horas para as mulheres.
Duas diferenças básicas para o tradicional
ciclismo é que o mountain bike é disputado em trilhas (ou seja,
o modelo de bicicleta é outro) e o atleta não pode receber ajuda
de ninguém durante a prova.
OLIMPÍADAS
O esporte estreou em Atlanta-96, depois que a União Internacional
de Ciclismo reconheceu o mountain bike.
SYDNEY
Dias 23 e 24 de setembro, no Fairfield City Fram, em Fairfield.
No total, 50 homens e 30 mulheres vão correr atrás das medalhas
de ouro, prata e bronze.
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