SrN sofre ataques transfóbicos após vitória no PeB; jogadoras da Liquid criticaram escolha do júri
SnR, foi eleita como a melhor jogadora no cenário inclusivo de Valorant no Prêmio eSports Brasil e sofreu com mensagens transfóbicas
Na noite da última quinta-feira (14), o Prêmio eSports Brasil premiou Nicolas srN como melhor atleta do cenário inclusivo de Valorant em 2023. O resultado causou polêmica e desencadeou uma onda de mensagens transfóbicas a srN, que desativou o perfil no X (antigo Twitter).
"Por mais que li muita m*, ganhei dois prêmios hoje. Nada tiro isso de mim. Só tenho a agradecer por todo mundo que me apoia. Se você acha que pessoa X ou Y mereceria mais, está tudo bem. Só lembrem que qualquer postzinho abre bueiro dos transfóbicos e isso está acabando com meu dia", escreveu em publicação no X.
Para saber tudo sobre o E-sports, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
Horas depois, srN se manifestou novamente no X, revelando que havia mensagens de ódio sendo enviadas para a mãe dela.
"Seloco, estão mandando mensagem de ódio até para minha mãe. A que ponto chegamos".
Em uma terceira publicação, lamentou os ataques que estragaram a premiação.
"É isso aí, valeu por estragarem a p* de dois prêmios" escreveu a jogadora, antes de desativar a conta no X.
Durante a cerimônia de premiação, jogadoras da Liquid se manifestaram com a opinião de que bizerra é quem merecia ser escolhida como a melhor do ano no Valorant. A Liquid venceu a Etapa 1 do Game Changers brasileiro e tinha bizerra como uma das finalistas na categoria de melhor atleta do cenário de Valorant, ao lado de Julia "Jelly", da LOUD.
"Nada contra srN, mas a bizerra merecia muito mais. Bizerra vice-campeã mundial, destaque no Brasil todo, em todos os classificatórios, em todos os Gamers Changers e não ganhou? Zero sentido", criticou joojina, jogadora da Liquid.
De acordo com a nomenclatura dada pela Riot Games, a categoria em questão abrange o cenário inclusivo, que é aberto a mulheres cis, mulheres trans e pessoas não binárias.