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Surfe

SC: amigos e parentes velam corpo de surfista morto a tiros

21 jan 2015 - 12h44
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Depois de uma madrugada repleta de lamentações e homenagens, começou às 10h (de Brasília) desta quarta-feira o velório de Ricardo dos Santos, morto na última terça após ser alvejado por tiros na Guarda do Embaú, uma das muitas praias da costa catarinense. Amigos e familiares lotaram o salão paroquial que recebeu a missa, entre eles o surfista Adriano de Souza, mais conhecido como "Mineirinho", e Alejo Muniz. Amigo pessoal de Ricardo, o campeão do WCT, Gabriel Medina, não pôde comparecer ao velório, mas prestou homenagens pelas redes sociais.

Natural de Santa Catarina, Ricardinho, como era conhecido pelos mais próximos, chegou a vencer o norte-americano Kelly Slatter, maior campeão do WCT com onze conquistas, em uma das etapas do circuito profissional de surfe, há alguns anos. O surfista foi vítima de um policial militar que, ao ser intimado por Ricardo a não estacionar o carro em determinado lugar, reagiu violentamente atingindo o jovem com três disparos. O soldado Luiz Paulo Mota Brentano estava de folga no momento da ação e sequer prestou socorro à vítima.

<p>Ricardo dos Santos comoveu o mundo do surfe</p>
Ricardo dos Santos comoveu o mundo do surfe
Foto: Kirstin / ASP

Levado ao Hospital Regional de São José, Ricardo foi submetido a diversas cirurgias para a retirada dos três projéteis alojados no corpo, mas não resistiu à hemorragia interna que lhe acometeu e morreu aos 24 anos de idade na última terça. Participante das competições oficias do surfe mundial desde 2008, Ricardo ficou marcado ao conquistar o bicampeonato no Qualifying de Teahupoo, no Taiti, entre 2011 e 2012.

O autor dos disparos, um policial de 25 anos que atua em Joinville (SC) e passava férias no litoral, alegou que agiu em legítima defesa ao ser ameaçado pelo surfista com um facão. O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Paulo Henrique Hemm, lamentou o ocorrido em entrevista ao Diário Catarinense e garantiu que a investigação sobre o caso já está em curso. “Ele faz a história dele, está registrado nos altos. Também existe outra versão, que agora está na Justiça para que seja realmente cumprida a lei. Tomaremos as medidas administrativas que o caso requer”, comentou.

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