WSL: etapa de Fiji define os classificados ao Finals; saiba tudo sobre o evento
WSL volta ao centro das atenções após a conclusão dos Jogos Olímpicos em Teahupo'o.
A temporada 2024 da World Surf League (WSL) chega em sua fase decisiva em Fiji, ilha na Oceania. A nona etapa define os 5 classificados ao Finals, que será disputado em Trestles, nos Estados Unidos. O campeonato começa no dia 19 de agosto, com a primeira chamada marcada para 17h (Brasília).
A onda de Cloudbreak é tubular e considerada como uma das melhores do mundo para o surfe. Desde 2017 fora do tour, Fiji volta a receber uma etapa da WSL após sete anos e já se torna um pico fundamental na briga pelo título. No ano que vem, as finais serão disputadas na ilha.
O chaveamento da primeira rodada do evento foi divulgado pela WSL e conta com a ilustre presença de Kelly Slater. O Brasil tem três representantes na categoria masculina e uma entre as mulheres. Gabriel Medina, Italo Ferreira, Yago Dora e Tati Weston-Webb podem se garantir no finals com um bom resultado em Fiji.
Na primeira bateria, Ferreira enfrenta o marroquino Ramzi Boukhiam e o italiano Leonardo Fioravanti. O sexto embate também tem um brasileiro. Yago Dora encara Jake Marshall, dos Estados Unidos, e Liam O'Brien, da Austrália. Fechando o chaveamento, Gabriel Medina batalha contra o japonês Connor O'Leary e o americano Crosby Colapinto. Tatiana Weston-Webb está escalada na terceira bateria feminina contra a atual campeã mundial e olímpica, Caroline Marks, e a canadense Erin Brooks.
De olho no ranking, existem oito vagas ao todo em disputa para a classificação ao finals. Até agora, apenas John John Florence e Caitlin Simmers garantiram vaga em Trestles e já têm a liderança confirmada. Para os homens, a briga pelas outras quatro posições deve ficar entre sete atletas. Griffin Colapinto, Jack Robinson e Italo Ferreira estão praticamente assegurados e precisam chegar às oitavas de final para confirmar um lugar na decisão do surfe. Ethan Ewing, Yago Dora, Jordy Smith e Gabriel Medina, em ordem atual de colocação, também estão vivos na disputa.
A categoria feminina tem um equilíbrio ainda maior e a diferença entre Caroline Marks, segunda colocada, e Bettylou Sakura Johnson, em nono lugar, é de cerca de 9 mil pontos. Tatti está na sétima posição e tenta aproveitar o embalo da medalha de prata nos Jogos Olímpicos para subir no ranking da WSL.
O histórico do Brasil na etapa de Cloudbreak é positivo. Gabriel Medina tem duas vitórias em Fiji na elite do surfe e precisa desesperadamente de um bom resultado em 2024. A temporada do tricampeão mundial está abaixo dos padrões apresentados em anos anteriores. Medina não chegou em finais e tem dificuldades para lutar pelo topo da WSL. Ele tentará aproveitar o favoritismo e alcançar a pontuação necessária para se classificar ao finals da Califórnia.