Após ser deportado em 2022, Djokovic receberá autorização para disputar o Australian Open
Sem se vacinar contra a Covid-19, tenista sérvio não pôde entrar no país para participar do torneio na atual temporada
Ex-número 1 do mundo, Novak Djokovic receberá um visto para jogar o Australian Open em janeiro de 2023. A informação é do jornal "The Guardian Australia" e a emissora estatal "ABC". Djokovic foi alvo de uma polêmica no início da temporada às vésperas da competição. Por não estar vacinado contra o Covid-19, ele foi deportado do país e não pôde disputar o Grand Slam.
De acordo com as publicações, fontes próximas ao governo, mas não autorizadas a falar publicamente, afirmaram que o ministro da Imigração, Andrew Giles, concederá uma licença a Djokovic, que foi proibido de entrar na Austrália até 2025 após a deportação.
Em julho, a Austrália descartou uma regra que exigia que viajantes internacionais declarassem seu status de vacinação contra a Covid-19. Em outubro, o sérvio disse que havia recebido "sinais positivos" sobre o status dos esforços para derrubar sua proibição.
O diretor do Australian Open, Craig Tiley, disse que esperava que Djokovic pudesse retornar para o torneio do ano que vem.
"Isso depende inteiramente do governo australiano. Eu sei que Novak quer vir jogar e voltar a competir. Ele ama a Austrália e é onde ele teve o maior sucesso, mas o momento (em qualquer anúncio) depende de outra pessoa e vamos tocar isso de ouvido", afirmou.
A deportação de Djokovic da Austrália às vésperas do Grand Slam dominou as notícias antes e durante as duas semanas do torneio no início deste ano. O tenista foi preso ao chegar em Melbourne, em janeiro.
O ex-número 1 do mundo manteve consistentemente sua oposição à vacina contra o Covid-19, mas obteve uma isenção das regras de vacinação por dois painéis médicos e pelo Tennis Australia para jogar.
O visto de Djokovic, no entanto, foi cancelado, o que gerou ira do atleta e seu staff. Eles contestaram a decisão, e Nole foi mantido em um hotel de quarentena por 10 dias. O ministro da imigração, Alex Hawke, argumentou que "por razões de saúde e boa ordem" Djokovic não poderia continuar no país.