Bellucci lembra duelo com EUA e crê em triunfo contra Alemanha
Na tentativa de permanecer no Grupo Mundial da Copa Davis, o Brasil enfrenta a Alemanha de 13 a 15 de setembro. Com o confronto em uma quadra dura coberta na Europa, Thomaz Belucci reconhece a superioridade dos germânicos, mas lembra a série diante dos Estados Unidos e diz acreditar no sucesso da equipe nacional.
"Temos que jogar bem soltos, tranquilos e sabendo que a responsabilidade de ganhar é deles, logicamente sabendo que a gente vai ter chances também, não é um bicho de sete cabeças. Como foi nos Estados Unidos, que a gente teve a nossa chance", disse Bellucci ao embarcar com a equipe no Aeroporto de Guarulhos, na noite de sábado.
Diante dos poderosos americanos, o Brasil vendeu caro a derrota por 3 a 2. Na Alemanha, Philipp Kohlschreiber (25º), Florian Mayer (47º), Daniel Brands (51º) e Martin Emmrich (35º em duplas) serão os adversários do time capitaneado por João Zwetsch.
"São jogadores muito perigosos em uma quadra assim. O Kohlschreiber é um cara muito experiente, está jogando muito bem. A gente tem uma dupla muito forte, é o nosso ponto mais forte hoje, mas na simples também temos chances. Não se pode descartar a gente ir lá e surpreender fora de casa", declarou o tenista de Tietê.
Thomaz Bellucci (atual 118º), Rogério Dutra Silva (134º) e Marcelo Melo (14º em duplas) embarcaram no Aeroporto de Guarulhos - o grupo encontraré Bruno Soares (4º em duplas), finalista do Aberto dos Estados Unidos, na Europa. Cauteloso, o capitão João Zwetsch prevê dificuldades.
"Está muito forte e presente em todos a ambição e a vontade de permanecer no Grupo Mundial. A expectativa é de um confronto em que a nossa vontade, empenho, luta e garra vão ter que fazer diferença mais uma vez. Sabemos que a Alemanha é uma equipe muito consistente", declarou.
Rogerinho e Marcelo Melo chegam embalados pelas respectivas campanhas no Aberto dos Estados Unidos. Recuperado de lesão, o primeiro passou pelo quali e venceu o top 40 canadense Vasek Pospisil na primeira rodada da chave principal, enquanto o duplista alcançou a semifinal.
"Foi importante ter jogado bem na quadra dura. Será um confronto difícil, fora de casa é mais difícil ainda. Acho que a gente tem uma equipe forte e pode surpreender. Conheço todos (os jogadores da equipe alemã), acompanhei eles (nos Estados Unidos) e estou estudando-os", disse Rogerinho.
"O Thomaz, mesmo não estando em uma fase de bons resultados, joga muito bem. Acho que temos plenas chances de passar pela Alemanha. Não vejo um confronto tão duro quanto era com os Estados Unidos, por terem a dupla número 1 do mundo e dois jogadores de simples em melhor ranking", comparou Melo.