Murray bate australiano e Grã-Bretanha tem vantagem na Davis
A Grã-Bretanha deu o primeiro passo para alcançar a final da Copa Davis após 37 anos. Na manhã desta sexta-feira, o escocês Andy Murray, terceiro colocado no ranking mundial, derrotou o jovem australiano Thanasi Kokkinakis (72º), de apenas 19 anos, no primeiro confronto pelas semifinais, na quadra rápida de Glasgow, na Escócia.
Murray precisou de 1h47 para aplicar um “pneu” e superar a promessa australiana, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/0 e 6/3. Natural de Gasglow, o britânico obteve um aproveitamento de 76% no primeiro serviço, contra 60% do adversário, além de ter quebrado seis vezes o saque de Kokkinakis, que não ameaçou o de Murray em nenhum momento. O escoês ainda disparou 42 bolas vencedoras e cometeu apenas 16 erros não forçados.
Com dez aces anotados, Andy Murray doará 500 libras (cerca de R$ 3 mil) para a Unicef com o intuito de ajudar os refugiados da Síria na Europa - na última quinta, o britânico afirmou que doaria 50 libras para cada ace disparado durante as semifinais da Copa Davis.
A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) e a Standard Life, patrocinadora do atleta, também contribuirão com a mesma quantia a cada ace do escocês.
Na sequência, Daniel Evans (300º) não conseguiu manter a vantagem britânica e foi derrotado por Bernard Tomic, número 1 da Austrália e 23 do mundo, por 3 sets a 1. No sábado, os britânicos Dominic Inglot e Jamie Murray, irmão de Andy Murray, e os australianos Sam Groth e Lleyton Hewitt farão o duelo pelas duplas.
Com nove títulos, a Grã-Bretanha é a terceira maior vencedora da Copa Davis, mas não ergue o troféu da competição desde 1936. Já a Austrália, campeã pela última vez em 2003, é a segunda em número de títulos, com 28 conquistas, atrás somente dos Estados Unidos, com 32.