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Tênis

Djokovic vai à semi do US Open e está a 2 jogos de recorde

Tenista sérvio vence por 3 sets a 1 e fica mais perto de conquistar o 21º título de Grand Slam

9 set 2021 - 08h54
(atualizado às 09h09)
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Pelo terceiro jogo seguido neste US Open, Novak Djokovic começou atrás no placar de uma partida, mas conseguiu mais uma virada para garantir seu lugar na semifinal da competição. O número 1 do mundo superou o italiano Matteo Berrettini, oitavo do ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/2, 6/2 e 6/3, após 3h27 de uma partida que acabou já na madrugada desta quinta-feira.

Djokovic vence e vai à semi do US Open nesta quinta-feira Danielle Parhizkaran USA TODAY Sports
Djokovic vence e vai à semi do US Open nesta quinta-feira Danielle Parhizkaran USA TODAY Sports
Foto: Danielle Parhizkaran / USA TODAY Sports

Com o resultado, Djokovic está a duas vitórias de duas façanhas: o tão sonhado 21.º título de Grand Slam, que faria dele o recordista isolado em conquistas deste porte — deixando para trás o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal —, e o incrível feito de conquistar todos os quatro maiores torneios do circuito profissional no mesmo ano — os outros foram o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon.

Esta foi a quarta vitória de Djokovic contra Berrettini, mantendo o seu perfeito retrospecto nos confrontos diante do italiano. Na atual temporada, eles já haviam se enfrentado pelas quartas de final de Roland Garros e também na final de Wimbledon. Aos 34 anos, o sérvio disputará a sua 42.ª semifinal de Grand Slam na carreira e a 12.ª em Nova York. Tricampeão do US Open em 2011, 2015 e 2018, ele tem outros cinco vice-campeonatos.

O adversário de Djokovic na semifinal desta sexta-feira será o alemão Alexander Zverev, número 4 do mundo. Eles já se enfrentaram nove vezes e o sérvio lidera o histórico de confrontos por 6 a 3. Mas Zverev levou a melhor no duelo mais recente, nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Além disso, o alemão de 24 anos defende uma invencibilidade de 16 jogos no circuito profissional, já que foi medalhista de ouro no Japão e campeão do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, três semanas depois. Zverev só perdeu um set durante este US Open.

"O que aconteceu nos Jogos Olímpicos foi muito duro emocionalmente para mim. Estava dominando completamente o encontro, com 6-1, 3-2 e break acima. De repente ele (Zverev) subiu o nível e eu desmoronei. Comecei a duvidar das minhas pancadas, leu o meu serviço e tive muitos pontos grátis no serviço dele. Está em uma forma incrível, mas será uma grande semifinal em melhor de cinco sets e é um Grand Slam", destacou o sérvio.

A verdade é que Djokovic se sente pronto para este momento. "Estes são os obstáculos que tenho de superar para conseguir o meu objetivo e sei que estou preparado. Não posso adivinhar o resultado, mas trabalho para estar na melhor situação física e mental para enfrentar o encontro. Conheço bem o seu jogo e sei que está jogando a um nível muito alto. Quanto mais longo for melhor, terei mais hipóteses", afirmou, admitindo que os últimos três sets frente a Berrettini foram os melhores do torneio até agora.

Nos cinco jogos que fez durante o Grand Slam americano, Djokovic só conseguiu vencer por 3 sets a 0 o holandês Tallon Griekspoor na segunda rodada. Ele precisou de quatro sets na estreia contra o jovem dinamarquês Holger Rune, começou atrás no placar na terceira rodada contra o japonês Kei Nishikori e também buscou uma virada nas oitavas de final diante do local Jenson Brooksby.

Já Berrettini não conseguiu repetir o seu melhor resultado no US Open. O italiano de 25 anos foi semifinalista do torneio em 2019. Com isso, perde 360 dos 720 pontos que precisava defender em Nova York, mas não corre riscos de ser ultrapassado no ranking. Ele faz uma temporada consistente, com 37 vitórias e apenas 9 derrotas, além de ter conquistado dois títulos e disputado sua primeira final de Grand Slam na grama de Wimbledon.

Estadão
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