Por sonho olímpico, S. Williams disputa Fed Cup na Europa após 13 anos
20 abr2012 - 19h11
(atualizado às 20h34)
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A tenista americana Serena Williams nunca conquistou uma medalha de ouro olímpica em simples. Em Londres, ela vai tentar realizar esse sonho, mas antes terá que representar os Estados Unidos na Fed Cup na Europa, o que não acontecia há 13 anos.
Serena têm dois ouros olímpicos em duplas. Ao lado da irmã Venus, venceu os Jogos de Sydney 2000 e também Pequim 2008. Ela está praticamente garantida em Londres, mas as regras exigem que um atleta deve participar duas vezes da Fed Cup em um período de quatro anos para poder disputar a Olimpíada.
Assim, em fevereiro, Serena fez parte da equipe americana que venceu a Bielorússia nos EUA. O adversário da vez é a Ucrânia pelos playoffs do Grupo Mundial, com as partidas no próximo sábado e domingo. Mas agora as disputas serão na casa da adversária, e Serena não disputava uma edição fora do país dela desde 1999, contra as italianas em solo europeu.
Apesar de tudo isso, a atleta disse que não vai para Londres pensando no ouro da disputa de simples. "Para mim, qualquer medalha está ótimo. Se eu ganhar em simples vai ser fantástico, se vencer em duplas, será fantástico, e se nas duplas mistas também", afirmou ao site USTA.
Como não costuma atuar na Fed Cup, Serena jogou apenas nove partidas, mas o desempenho é excelente. Ela venceu todas as vezes e tem 100% de aproveitamento.
A delegação dos Estados Unidos pode mandar para os Jogos de Londres seis homens e seis mulheres para as disputas no tênis, mas apenas quatro de cada gênero podem participar da competição de simples. E o país pode ter no máximo duas duplas masculinas ou femininas e outras duas na disputa mista.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Russo leva a melhor na ginástica artística, em Sydney:
Detentor dos recordes mundiais nos 100 m e 200 m rasos (9s58 e 19s19, respectivamente), o jamaicano Usain Bolt é considerado o homem mais rápido do mundo. No entanto, para John Barrow, que publicou artigo na revista britânica Significance, o atleta pode correr 0s10 abaixo de sua melhor marca nos 100 m apenas com a ajuda da matemática, sem alterações nos treinos ou performance atlética. Confira o caminho apontado pelo cientista para Bolt "voar" na pista:
Foto: Getty Images
Reação:Apesar de ser o velocista mais rápido do mundo, Bolt ainda "apanha" dos adversários na largada. Nos Jogos de Pequim 2008, o atleta foi o segundo mais lento a reagir após o tiro, e no Mundial de Berlim, quando quebrou o recorde mundial no ano seguinte, teve a terceira pior saída
Foto: Getty Images
Como o jamaicano consegue correr até 10,6 m/s, ele precisa melhorar seu tempo de reação. Em Pequim, o atleta largou 0s165 após o tiro, mas o homem mais rápido naquela noite o fez em 0s133. Se Bolt conseguir melhorar o reflexo na largada para os mesmos 0s13 do adversário, ele chegaria à marca de 9s56, um novo recorde mundial. E se o velocista fosse ao limite do corpo humano, com 0s1 de reação, a marca chegaria 9s53
Foto: Getty Images
Vento em popaÉ notório que a velocidade do vento influencia no resultado das corridas, empurrando consideravelmente os atletas. Por isso, um recorde mundial somente é considerado válido se o vento soprar a 2 m/s, no máximo
Foto: Getty Images
No caso de Bolt contar com o vento máximo permitido de 2 m/s na final dos 100 m rasos, no dia 5 de agosto, no Estádio Olímpico de Londres, mantendo o mesmo desempenho do Mundial de Berlim, o recorde mundial cairá 0s05
Foto: Getty Images
AltitudePara Bolt melhorar mais ainda sua performance na curta distância, uma grande ajuda seria competir em locais de altitude elevada. Segundo o estudo de Barrow, o jamaicano perderia 0s03 a cada 1.000 m acima do nível do mar, por conta do ar mais rarefeito, que causa menor atrito. Entretanto, o atleta não contará com este fator nos Jogos de Londres, pois a capital britânica está situada praticamente no nível do mar, com 24 m de altitude
Foto: Getty Images
Assim como o vento, a altitude também reflete no registro das melhores marcas da história. Para que um recorde seja computado, o local da competição deve estar a 1.000 m, no máximo, acima do nível do mar
Foto: Getty Images
Cenário idealSegundo o cientista, Bolt tem grande chance de quebrar a própria marca e firmar cada vez mais seu nome na história. Se o atleta conseguir o cenário ideal, com ventos de 2 m/s, altitude de 1.000 m e uma reação na largada de 0s1, o atleta chegaria à estonteante marca de 9s45, 0s13 - uma "eternidade" na prova - abaixo do atual melhor tempo nos 100 m rasos
Foto: Getty Images
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