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Tênis

Federer, Nadal ou Djokovic: quem é o rei do tênis?

Tecnologia pode ajudar no debate sobre o melhor tenista do Big 3

22 jun 2020 - 09h00
(atualizado em 23/6/2020 às 07h08)
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Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic estão quebrando todos os recordes do tênis. No momento, o suíço de 38 anos é dono das marcas mais relevantes, como o maior número de conquistas de Grand Slams e mais semanas na liderança do ranking da ATP, mas ele pode ser ultrapassado pelos rivais, que são mais novos e devem ter mais tempo no circuito.

Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic disputam o título de melhor da história no tênis
Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic disputam o título de melhor da história no tênis
Foto: Montagem/Kai Pfaffenbach/Robert Deutsch-USA TODAY Sports/Marko Djurica/Reuters

A longevidade de Federer nas quadras foi alfinetada esta semana por Srdjan Djokovic, pai do atual número 1 do mundo. "Por que você acha que ele ainda joga aos 40 anos? Ele não pode aceitar o fato de que Novak e Nadal serão melhores que ele. Seu tempo acabou, vá para casa, crie seus filhos, vá esquiar, fazer alguma coisa. Tênis não é tudo na vida, é apenas um hobby para o meu filho”, declarou em entrevista ao Sportklub.

Apesar de não falar em aposentadoria, o corpo de Federer começa a dar sinais que o adeus pode estar mais próximo do que os fãs gostariam. No começo do ano, ele passou por um artroscopia no joelho direito e anunciou que retornaria apenas na temporada de grama. No entanto, a pandemia pelo novo coronavírus paralisou o circuito e a recuperação do suíço não foi como o esperado. A solução? uma novo procedimento cirúrgico e o anúncio que não joga mais neste ano. O retorno está programado para 2021, o objetivo é jogar os Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecem na véspera dele completar 40 anos.

Enquanto Federer enfrenta problemas físicos, Rafael Nadal parece que finalmente se livrou deles. O espanhol, que sempre sofreu com lesões ao longo da carreira, estava em grande fase antes da paralisação. O número 2 do mundo está a um título de Grand Slam de igualar o recorde de 20 troféus de Majors do rival. Com Roland Garros confirmado para setembro é difícil acreditar que esse número não seja igualado no saibro de Paris, onde ele já sagrou-se campeão 12 meses.

Nadal poderia alcançar essa marca antes, no US Open marcarda para o final de agosto, mas ele já afirmou que não se sente confortável para viajar para Nova York para defender o título da temporada passada neste momento por causa da pandemia do coronavírus.

A ida para o Grand Slam norte-americano também não está nos planos de Djokovic, que deu declarações polêmicas nos últimos meses e mostrou ser da corrente negativista sobre a covid-19. O sérvio, inclusive, está realizando uma série de exibições que contam com público e não respeitam a recomendação de distanciamento social pela região dos Balcãs.

Djokovic foi o último a se destacar no trio. Porém, apesar de um hiato na temporada de 2017, ele é quem apresenta a maior regularidade entre os rivais e não faz a política do bom moço, já disse várias vezes que deseja terminar a carreira como o maior vencedor de Slams e na liderança de semanas seguidas no topo da lista da ATP.

A discussão sobre quem é o rei do tênis é quente entre os fãs. Porém, parece que agora que os torcedores de Federer e Nadal conseguem deixar a rivalidade e elogiam os adversários, e se unem para atacar Djokovic. Os admiradores do sérvio se apegam aos números para defender a conquista da coroa.

Para apimentar a discussão até a tecnologia entrou no meio. O FoxTenn será responsável por medir a velocidade das bolas em competições neste ano. A ferramenta vai substituir o sistema de arbitragem do Hawk-Eye, conhecido como olho de falcão.

A adoção desta tecnologia pretende diminuir os erros e tornar a disputa mais justa. Porém, isso pode impactar nos resultados em quadra e favorecer os tenistas mais novos, que não terão que lidar com decisão equivocadas da arbitragem. 

O infográfico abaixo, feito pela Betway, traz números do Big 3. Veja:

Fonte: Redação Terra
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