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Tênis

França dará permissão para Djokovic jogar em Roland Garros

A decisão foi anunciada pela ministra dos Esportes francesa, Roxane Maracineanu, nesta sexta-feira

7 jan 2022 - 10h29
(atualizado às 10h52)
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O tenista número um do mundo, Novak Djokovic, poderá jogar no Aberto da França deste ano, mesmo se não estiver vacinado contra a Covid-19, afirmou a ministra dos Esportes francesa, Roxane Maracineanu, nesta sexta-feira. 

Tenista sérvio Novak Djokovic celebra vitória no Roland Garros, em Paris, França 13/06/2021 Susan Mullane/USA TODAY Sports
Tenista sérvio Novak Djokovic celebra vitória no Roland Garros, em Paris, França 13/06/2021 Susan Mullane/USA TODAY Sports
Foto: Reuters

A decisão da Austrália de revogar um visto concedido a Djokovic com base em uma dispensa médica antes do Aberto da Austrália em Melbourne provocou furor, polarizando os que dizem que ele nunca deveria ter recebido a exceção. 

A França não barra pessoas não vacinadas de adentrarem em seu território, mas impõe restrições mais rígidas aos que não receberam as injeções. 

A ministra dos Esportes da França afirmou que os protocolos da Federação Internacional de Tênis para grandes eventos significam que um jogador não vacinado pode entrar na França e participar do Torneio de Roland Garros, que começa em maio. 

Enquanto a variante Ômicron promove um surto de Covid-19 por todo o mundo, a frustração pública se acumulou em direção às pessoas não vacinadas na França e em outros lugares.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse nesta semana que queria "irritar" os não vacinados, tornando suas vidas mais complicadas até que eles tomassem o imunizante. 

Os adversários de Macron o acusaram de utilizar um linguajar inapropriado para um presidente e de buscar fortalecer sua imagem antes das eleições de abril, embora analistas tenham dito que suas palavras ressoam com muitas pessoas. 

"Ele não seguiria os mesmos arranjos organizacionais dos que estão vacinados", disse Maracineanu à rádio FranceInfo. "Mas ele poderá competir em Roland Garros, por conta dos protocolos, e da bolha sanitária, que o permitem". 

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